Frio prejudica desenvolvimento do pepino cultivado em SP
O frio atrasou o crescimento e comprometeu a aparência da mercadoria causando um prejuízo que ainda não foi calculado. No verão, o agricultor colhe sete quilos de pepino de cada pé. A quantidade cai pela metade no inverno.
Os produtores de Mogi das Cruzes, no Cinturão Verde de São Paulo, garantem que é praticamente impossível cultivar algumas variedades de pepino no campo. Por ser uma cultura de verão, o pepino é muito sensível ao frio. A temperatura ideal para o bom desenvolvimento da planta varia de 25 a 30 graus, mas a média na região tem sido bem menor.
O trabalho é feito dentro de estufas, mas as cortinas brancas, que deveriam deixar o ambiente mais quente, não deram conta dos termômetros.
Em outro sítio, também em Mogi das Cruzes, a maior parte da produção tem boa qualidade. O produtor Osvaldo Ogata diz que mesmo os pepinos que crescem com algum problema na formação não serão perdidos e vão para o mercado por um preço mais baixo. O agricultor reclama da demora no desenvolvimento dos 4,8 mil pés.
Dados da Central de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo mostram que, comparando julho do ano passado com o período atual, houve uma redução na oferta de pepino do tipo japonês, um dos mais cultivados na região de Mogi das Cruzes. Passou de 1,5 mil toneladas para 1,24 mil. Como consequência, o preço aumentou. O quilo passou de R$ 0,78 para R$ 1,74.
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