Algodão: USDA eleva estimativa de produção dos EUA para 3,60 milhões de toneladas
A área colhida também avançou para 3,91 milhões de hectares, um aumento de 0,73% em relação ao mês de julho. Já a área plantada permaneceu estável em relação ao último boletim, ficando em 5,56 milhões de hectares.
Os estoques finais alcançaram 720 mil toneladas diante dos 650 milhões de toneladas estimadas em julho, um aumento correspondente a 10%.
As exportações também foram estimadas para cima a 2,68 milhões de toneladas, volume 2,50% a mais em relação ao mês anterior, que ficou em 2,61 milhões de toneladas.
Já a estimativa de produção do Brasil para a safra 2011/12 sofreu redução de 6,45%, ficando em 1,89 milhões de toneladas diante das 2,02 milhões de toneladas previstas em julho. A estimativa de produção chinesa permaneceu inalterada em 7,18 milhões de toneladas.
Muitos analistas previam uma redução da projeção safra de algodão devido à seca recorde e ao forte calor no Texas. Por volta das 10h36 (horário de Brasília), os contratos pareciam ignorar os dados do relatório do USDA e operavam no terreno positivo. O contrato dezembro subia 30 pontos, ou 0,31%, para 98,10 cents por libra-peso. Por volta das 13h00, a maioria dos vencimentos já operavam em queda. Para dezembro, os lotes foram cotados a 97,50 cents por libra-peso, com baixa de 30 pontos.
Com a influência dos dados do USDA, os contratos futuros do algodão encerraram a sessão desta quinta-feira em queda na Bolsa de Nova York, com a expectativa de maior oferta da pluma. Para o vencimento outubro/11, os lotes foram cotados a 97,79 cents por libra peso, com queda de 137 pontos. Já para dezembro, o recuo foi de 128 pontos para 96,52 cents/ lb.
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