Custo do frango em Goiás é maior que o de Santa Catarina
O levantamento abrange três tipos de aviários – climatizado negativo, climatizado positivo e convencional. Mas a diferença de custo, entre eles, não chega a ser significativa – pelo menos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estados em que a diferença entre o menor e o maior custo por tipo de aviário não passa dos 3%.
Já em Goiás o índice dobra, chegando aos 6%. Em decorrência, a diferença de valor entre o aviário de menor custo (climatizado negativo) e o de maior custo (convencional) supera os 10 centavos por quilograma de frango produzido.
Por outro lado, avaliado o custo médio estadual registrado nos três tipos de aviários, o menor valor foi registrado em Santa Catarina (R$1,4504/kg), vindo a seguir o Rio Grande do Sul (R$1,5113/kg, 4% a mais) e, por fim, Goiás (R$1,6948, 16,85% a mais que em Santa Catarina). Isso significa, por exemplo, que enquanto os goianos produzem 6 kg de frango vivo, os catarinenses conseguem, pelo mesmo custo, a produção de 7 kg.
Um dos fatores causadores dessa diferença está – contraditoriamente – no custo da ração. Como é grande produtor de grãos e integra o Centro-Oeste, o estado de Goiás deveria, supostamente, ter sua ração a custos inferiores aos de Santa Catarina, que importa grande parte de suas matérias-primas. Mas não: em ambos a ração representou 63% do custo total de produção de um quilo de frango. Só que o custo da ração, em Goiás, foi cerca de 16,5% superior ao de Santa Catarina.
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