Cotações do suco de laranja atingem valores recordes na Bolsa de NY

Publicado em 30/12/2010 09:01
Motivo foi temor de um frio mais intenso no Estado americano da Flórida, destaque na produção mundial.


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29 de Dezembro de 2010 - 16:28
MERCADO INTERNO
As cotações do suco de laranja atingiram valores recordes esta semana na Bolsa de Nova York. O motivo foi o temor de um frio mais intenso no Estado americano da Flórida, que depois do Brasil é destaque na produção mundial. Mesmo que não haja geada significativa na região, os analistas garantem que o preço deve continuar subindo em 2011.

A cada ano, o inverno no hemisfério Norte traz a preocupação com a produção de laranja na Flórida. Esta semana surgiram previsões de geada forte em algumas regiões do Estado americano. O resultado foi a disparada dos preços dos contratos futuros do suco de laranja. Na Bolsa de Nova York, referência para o mundo inteiro, inclusive para o Brasil, maior exportador mundial do produto. Foi a maior cotação dos últimos três anos e meio.

Em São Paulo, a caixa de laranja para a indústria era vendida em dezembro do ano passado a cerca de R$ 9. Neste mês, a cotação está em R$ 19. No porto de Roterdã, na Holanda, a tonelada que custava US$ 1550 em dezembro do ano passado saltou para US$ 2,5 mil neste mês. Apesar das especulações com o clima, o CEO da AgraFNP, Maurício Mendes, afirma que a geada na Flórida tradicionalmente pressiona os preços, mas que não é o fator principal.

– O que está acontecendo agora é que os saltos têm sido bastante importantes e em patamares mais altos de preço porque os estoques estão baixos. Quando você tem uma situação de frio com estoques mais altos, o preço não oscila tanto – explica o especialista.

Para 2011, Mendes espera um ritmo menor das oscilações do mercado. Mesmo assim, acredita que a alta nos preços vai continuar.

– Deverá ser, como foi o ano de 2010, um ano interessante para a citricultura como um todo, tanto para a indústria, que deve vender seu suco em patamares mais elevados que em 2009, 2010, quanto para o produtor, que deve ter preços melhores – diz Mendes.

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Fonte:
Canal Rural

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