Mesmo atrasada, ferrugem asiática volta a preocupar
Desta vez, a doença – que afeta a produção de soja brasileira desde 2001 e consome valor estimado em US$ 2 bilhões ao ano pela necessidade de até quatro aplicações de fungicidas por safra – surgiu mais tarde, após a segunda edição de vazio sanitário. O Paraná proibiu em 2008 o cultivo de soja entre 15 de junho e 15 de setembro, na tentativa de interromper a multiplicação do fungo, o que vem surtindo relativo efeito.
O atraso na ferrugem neste ano deve-se também às semanas de clima seco registradas entre agosto e outubro, de acordo com a agrônoma Cláudia Godoy, da Embrapa Soja. Houve regiões com 40 dias sem chuva de Norte a Sul do país.
A lavoura de soja atacada pelo fungo em Nova Cantu foi plantada em 30 de setembro e estava em florescimento, conforme o técnico que identificou o problema, Adriano Adamzuk Carniele, da Cooperativa Agroindustrial União (Coagru). O caso foi confirmado em laboratório da Faculdade Integrado de Campo Mourão. Carniele disse que, apesar da imediata aplicação de fungicida nas áreas atacadas, é preciso maior atenção nas redondezas.
Como a ferrugem tem se expandido logo que há umidade e calor suficientes, a orientação geral dos especialistas é para que os produtores avaliem suas plantações uma ou duas vezes por semana, principalmente em regiões com casos confirmados. A aplicação de fungicida deve ser imediata, logo após os primeiros sinais da doença nas folhas da soja.
Se o clima seco previsto para esta safra se confirmar, a tendência é que a ferrugem seja menos agressiva que na temporada passada, quando houve mais chuvas que o normal. Isso depende, no entanto, da ampla adoção de medidas preventivas. Na safra 2009/10, o Paraná registrou 265 casos de ferrugem e o país, 2.370. O estado saiu da liderança registrada em 2008/09, com menos problemas que Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio Grande do Sul, por exemplo.
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