Banho de água fria, por ELIANE CANTANHÊDE
Publicado em 15/08/2010 10:21
A pesquisa Datafolha é
um banho de água fria no PSDB.
Serra vai entrar no horário eleitoral gratuito, daqui a dois dias, com oito pontos atrás de Dilma. E Aécio corre o sério risco de perder sua principal trincheira: o governo de Minas. A dúvida é se o partido resiste à eternidade de 20 anos na oposição -8 de Lula, 4 de Dilma e mais 8 de Lula a partir de 2014.
Confirma-se, assim, a avaliação de que, ao recusar ser vice de Serra, Aécio estava criando a típica situação do abraço de afogados: perdem os dois, só os adversários ganham.
Aécio não apostou na vitória de Serra, convencido de que manter Minas seria suficiente para alavancar sua candidatura à Presidência na próxima eleição. Errou, porque ficar na oposição nacional e estadual é chegar fragilizado em 2014 para bater de frente com Lula.
Enquanto Serra escorre para o segundo lugar nacional e o candidato de Aécio, Antonio Anastasia, come poeira do favorito Hélio Costa em Minas, Geraldo Alckmin pode ganhar já no primeiro turno do petista Aloizio Mercadante, que empacou o PT no principal Estado.
Alckmin candidata-se a ser o único líder tucano a sobreviver em 2010, junto com Beto Richa (PR). Já no DEM não sobra viv'alma. Rodrigo Maia pode não perceber, mas a desgraça tucana é a desgraça do próprio DEM. Logo, dele próprio.
A situação da oposição começa a ficar dramática. Dilma tem Lula, os ministérios, a máquina pública, a ramificação do PMDB e a maior coligação partidária. Não bastasse, vai ter, a partir da terça, o maior tempo na TV e no rádio.
A pergunta é: que armas Serra, Aécio, o PSDB e o DEM têm contra esse rolo compressor? O mais provável é que a resposta seja um solene e compungido silêncio.
Serra vai entrar no horário eleitoral gratuito, daqui a dois dias, com oito pontos atrás de Dilma. E Aécio corre o sério risco de perder sua principal trincheira: o governo de Minas. A dúvida é se o partido resiste à eternidade de 20 anos na oposição -8 de Lula, 4 de Dilma e mais 8 de Lula a partir de 2014.
Confirma-se, assim, a avaliação de que, ao recusar ser vice de Serra, Aécio estava criando a típica situação do abraço de afogados: perdem os dois, só os adversários ganham.
Aécio não apostou na vitória de Serra, convencido de que manter Minas seria suficiente para alavancar sua candidatura à Presidência na próxima eleição. Errou, porque ficar na oposição nacional e estadual é chegar fragilizado em 2014 para bater de frente com Lula.
Enquanto Serra escorre para o segundo lugar nacional e o candidato de Aécio, Antonio Anastasia, come poeira do favorito Hélio Costa em Minas, Geraldo Alckmin pode ganhar já no primeiro turno do petista Aloizio Mercadante, que empacou o PT no principal Estado.
Alckmin candidata-se a ser o único líder tucano a sobreviver em 2010, junto com Beto Richa (PR). Já no DEM não sobra viv'alma. Rodrigo Maia pode não perceber, mas a desgraça tucana é a desgraça do próprio DEM. Logo, dele próprio.
A situação da oposição começa a ficar dramática. Dilma tem Lula, os ministérios, a máquina pública, a ramificação do PMDB e a maior coligação partidária. Não bastasse, vai ter, a partir da terça, o maior tempo na TV e no rádio.
A pergunta é: que armas Serra, Aécio, o PSDB e o DEM têm contra esse rolo compressor? O mais provável é que a resposta seja um solene e compungido silêncio.
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Fonte:
Folha de S. Paulo
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