EXCLUSIVO: Arroto e flatulências do boi contribuem para 10% no aquecimento global, e já busca soluções para minimização
A 47ª. Reunião da Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ) termina hoje e agrega reflexões para a sociedade em cima do preconceito criado sobre a pecuária como vilã da preservação ambiental. Entre pesquisadores brasileiros e do exterior, o congresso aponta que o gás metano emitido pelo arroto e flatulências do boi, não passa de 10% na contribuição da pecuária no aquecimento global.
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Aliás, o presidente da SBZ, Ronaldo Lopes Oliveira, afirma que ainda não se confirmou que o metano vindo dos animais ruminantes contribui para o aquecimento global, porém, mesmo que constatado os 10%, é possível solucionar o problema através de uma alimentação diferenciada aos animais e cuidados com a pastagem que minimizam o efeito estufa ao capturar carbono.
“Se você tem uma pastagem degradada, uma pastagem de pior qualidade, o seqüestro de carbono é menor, e na medida em que você intensificar, você tem pastagens de melhor qualidade e nosso produtor cada vez mais se conscientiza disso, começa a ter uma produção vegetal ali na terra que começa a seqüestrar mais carbono e começa a contrabalancear isso. Então, a gente tem alternativas para isso, desde intensificar a melhoria de pastagens até o uso de alternativas alimentares”, explica Oliveira.
O presidente ainda analisa que desse 10% maus que a pecuária causa ao aquecimento global, mesmo com todo o trabalho de dieta e intensificação de pastagens, a redução será muito pouca para o setor, quase insignificante para a sociedade que esquece que indústrias e automóveis prejudicam muito mais o meio ambiente.
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