EXCLUSIVO: Integração lavoura x pecuária e rotação de cultura contribuem para boa produtividade no oeste baiano
Em torno dos três principais cultivos do oeste baiano acontecem estudos com o propósito de integrar os sistemas. Para isso, os produtores utilizam do mecanismo rotatividade de cultura e de integração entre lavoura e pecuária. “A integração lavoura/pecuária, além desses manejos conservacionistas, a rotação de cultura principalmente, inclui o gado nessas áreas de agricultura de uma forma a agregar mais rentabilidade ao sistema”, explica Cruz.
A rotatividade de cultura, segundo pesquisador, mais do que uma prática comum é uma necessidade dos produtores da região. A técnica permite a preservação das áreas agricultáveis e também as áreas de preservação ambiental. “A partir do momento em que você preserva sua área e ela mantém a produtividade alta, diminui a necessidade de abrir novas áreas e desmatar áreas de preservação permanente, as APPs”, diz o pesquisador.
Esse sistema tem trazido bons resultados ao oeste baiano, uma vez que os produtores têm registrado produtividade acima da média, e isso vale para algodão, soja e milho. “A população de pragas ou patógenos sempre vai existir, mas o objetivo é mantê-la abaixo de um nível que não chega a causar dano. E quando você faz esse manejo de sustentação, isso sempre acaba acontecendo”, afirma.
Na região, a integração lavoura x pecuária acontece, basicamente, com o milho. O plantio do cereal é semeado com alguma braquiária, e quando acontece a colheita, o capim está e pleno vigor. O sistema é conhecido como Santa Fé. Além disso, o resíduo que sobra da classificação da soja e mais o caroço do algodão, também são utilizados, mais tarde, na alimentação da pecuária.
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