Milho prejudicado
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira, diz que estima-se uma queda em produtividade de cerca de 20%, comparado à safra anterior. "Trata-se da maior seca dos últimos três anos no Estado, certamente o rendimento do milho deve diminuir e haverá queda na produtividade. Porém, a perda efetiva só poderá ser mensurada depois da colheita finalizada".<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
O Imea divulgou uma estimativa de produção que indica perda de 4,1% em maio, em relação ao observado em abril.
No início de maio, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) já havia revisado para baixo a previsão do milho 2ª safra no Estado. A estimativa de abril aponta uma produtividade média de 72,75 sacas por hectare (ha), 14% menos do que safra anterior, quando foram colhidas 84,6 sacas por ha. Segundo Glauber, tratava-se de uma estimativa em função da falta de chuvas em várias regiões, mas a quebra pode ser ainda maior, pois a chuva realmente não veio. A seca afetou todos os municípios do interior produtores de milho.
Há três safras, a Aprosoja desenvolve o Projeto Referência, cujo objetivo é auxiliar o produtor na organização dos custos de produção. São analisados os resultados de cada uma das 60 propriedader participantes do projeto, com indicações dos pontos fortes e fracos para estabelecer uma média visando melhorar os resultados. A Aprosoja distribui ao participante do projeto um software para que o agricultor faça a gestão de custos da sua propriedade e planeje melhor, buscando equilíbrio das contas com mais precisão. São três frentes básicas desempenhadas pelo software que calcula os custos fixos, entre eles mão-de-obra, manutenção de máquinas, entre outras variáveis. Também são calculados investimentos em custos com arrendamento, insumos, depreciação, etc.
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