Adidos agrícolas assumem postos
A partir de segunda-feira (31), os adidos agrícolas brasileiros começam a assumir seus postos nas embaixadas para as quais foram designados. O primeiro será o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Bruxelas (Bélgica), Odilson Ribeiro, que acompanhará as negociações bilaterais com os países da União Europeia, principal destino das exportações do agronegócio do Brasil. Os outros sete nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em abril deste ano, assumem até meados do próximo mês.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Os adidos agrícolas trabalharão em postos estratégicos para o comércio agropecuário brasileiro. Esequiel Liuson, designado para a missão diplomática em Pequim (China), terá a responsabilidade de cuidar de negociações e questões sanitárias no país que, há dois anos, é o maior importador individual do agronegócio brasileiro. Em 2009, a receita da exportação para os chineses alcançou US$ 8,9 bilhões.
Em outros casos, esses profissionais estarão em importantes centros de negociação, como Genebra (Suíça). A atuação de Guilherme Antônio da Costa Júnior será ativa junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) e outros organismos multilaterais sediados naquela cidade. Ocupam os demais Postos Bivanilda Tapias, em Buenos Aires (Argentina); Rinaldo Junqueira, em Moscou (Rússia); Gilmar Paulo Henz, em Pretória (África do Sul); Gutemberg Barone Nojosa, em Tóquio (Japão); e Horrys Friaça, em Washington (Estados Unidos).
Oportunidades de negócios - O secretário de Relações Internacionais do Mapa, Célio Porto, enfatiza que, além de defender os interesses do Brasil em cada país, os escolhidos terão o papel de identificar oportunidades de exportação para produtos nacionais. “Os adidos agrícolas vão ajudar o governo brasileiro nas questões de abertura e manutenção de mercados, corrigindo e antecipando eventuais problemas”, enfatiza. Desde a nomeação, o grupo tem se reunido com representantes de entidades exportadoras do agronegócio.
Cada missão vai durar, pelo menos, dois anos. Os adidos foram selecionados entre 195 funcionários de carreira do Ministério da Agricultura e de órgãos vinculados, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
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