Indicação geográfica é ferramenta de política agrícola, atesta gestor francês
Publicado em 19/05/2010 16:44
Marcas de qualidade, como a indicação geográfica, são ferramentas importantes de política agrícola, atesta o representante do Ministério da Alimentação e Agricultura da França, Alain Berger. O técnico conta que o sistema é uma forma de preservar a atividade econômica em determinados territórios, já que a França é um país pequeno e sem condições de expandir a produção agrícola para novas áreas. Berger é um dos integrantes da delegação europeia presente no Seminário Internacional sobre Marcas de Qualidade – Instrumento de Política de Valorização de Produtos Agropecuários, realizado na capital paulista de hoje (19) a sexta-feira (21).
Conforme o representante do governo francês, há mais de 500 produtos no país com indicação geográfica ou denominação de origem. Dentre eles, o Cognac, o Champagne, os vinhos Bordeaux e Landeguedoc, o queijo roquefort e o azeite Baux Valley, marcas internacionalmente reconhecidas. Ele informa que esses produtos rendem 20 bilhões de euros ao ano e envolvem 120 mil propriedades rurais na França, 25% do total.
A indicação geográfica, explica, significa um passaporte para exportação, mas também representa a conservação de um patrimônio cultural, de tradições passadas de geração em geração. “O produto é único, carrega características naturais da região onde é produzido, como solo, clima, meio ambiente e a forma de trabalho do homem. E o consumidor está disposto a pagar por essa originalidade”, afirma Alain Berger. Segundo ele, a marca de qualidade chega a agregar 30% mais no valor de um queijo e 230%, de um vinho.
“Na França produzimos 300 milhões de garrafas de champagne em um mercado de dois bilhões de garrafas de espumantes. É um número significante”, completa.
Espanha - Para o adido agrícola da Espanha no Brasil, José Maria Gomez Nieves, as marcas de qualidade são possibilidade de ampliação da comercialização e não apenas de preço. É uma forma de proteger a utilização comercial, diversificar a produção, promover o desenvolvimento rural, aumentar o uso de recursos de uma região (biodiversidade) e conservar o patrimônio gastronômico e cultural, retrata.
“Além disso, atende a satisfação das demandas dos consumidores e é uma forma de desenvolvimento do turismo da região onde o alimento é produzido”, diz o adido. Na Espanha, o famoso jamón (presunto curado) possui seis denominações de origem, quatro delas proveniente das espécies de suínos de pata negra, o mais conhecido no mundo. Ao todo, são 162 marcas de qualidade no país mediterrâneo. Espanha e França, juntamente com Portugal e Itália e Grécia são os países com mais tradição na Europa em marcas de qualidade de produtos agropecuários.
O Seminário Internacional sobre Marcas de Qualidade é promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (Mapa) e pelo Ministério do Meio Ambiente, Meio Rural e Pesca da Espanha.
Conforme o representante do governo francês, há mais de 500 produtos no país com indicação geográfica ou denominação de origem. Dentre eles, o Cognac, o Champagne, os vinhos Bordeaux e Landeguedoc, o queijo roquefort e o azeite Baux Valley, marcas internacionalmente reconhecidas. Ele informa que esses produtos rendem 20 bilhões de euros ao ano e envolvem 120 mil propriedades rurais na França, 25% do total.
A indicação geográfica, explica, significa um passaporte para exportação, mas também representa a conservação de um patrimônio cultural, de tradições passadas de geração em geração. “O produto é único, carrega características naturais da região onde é produzido, como solo, clima, meio ambiente e a forma de trabalho do homem. E o consumidor está disposto a pagar por essa originalidade”, afirma Alain Berger. Segundo ele, a marca de qualidade chega a agregar 30% mais no valor de um queijo e 230%, de um vinho.
“Na França produzimos 300 milhões de garrafas de champagne em um mercado de dois bilhões de garrafas de espumantes. É um número significante”, completa.
Espanha - Para o adido agrícola da Espanha no Brasil, José Maria Gomez Nieves, as marcas de qualidade são possibilidade de ampliação da comercialização e não apenas de preço. É uma forma de proteger a utilização comercial, diversificar a produção, promover o desenvolvimento rural, aumentar o uso de recursos de uma região (biodiversidade) e conservar o patrimônio gastronômico e cultural, retrata.
“Além disso, atende a satisfação das demandas dos consumidores e é uma forma de desenvolvimento do turismo da região onde o alimento é produzido”, diz o adido. Na Espanha, o famoso jamón (presunto curado) possui seis denominações de origem, quatro delas proveniente das espécies de suínos de pata negra, o mais conhecido no mundo. Ao todo, são 162 marcas de qualidade no país mediterrâneo. Espanha e França, juntamente com Portugal e Itália e Grécia são os países com mais tradição na Europa em marcas de qualidade de produtos agropecuários.
O Seminário Internacional sobre Marcas de Qualidade é promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (Mapa) e pelo Ministério do Meio Ambiente, Meio Rural e Pesca da Espanha.
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Fonte:
MAPA
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