MT pode ter safra recorde comprometida por condições climáticas

Publicado em 12/05/2010 08:52
A safra recorde de milho safrinha em Mato Grosso ficará comprometida devido à longa estiagem que as principais regiões produtoras vêm enfrentando. As boas chuvas ocorridas no inicio do ano favoreceram o plantio e as primeiras fases de desenvolvimento da cultura. No entanto, o baixo índice pluviométrico registrado em abril, que coincidentemente pegou as fases de florescimento e enchimento de grãos, causou quebras na produtividade, reduzindo-a em até 6 sacas por hectare.

A estimativa preliminar de 9,55 milhões de toneladas deverá ser seriamente reduzida. O agrometereologista Marco Antonio dos Santos alerta sobre o boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), que estima 8,73 milhões de toneladas. Segundo o especialista, os modelos matemáticos de penalização rodados na Somar Meteorologia indicam uma redução ainda mais acentuada, de 10,4%, contra os 8,6% do IMEA. Além disso, ele aponta para o fato de não haver previsão de chuvas volumosas nos próximos 10 dias, o que poderia afetar ainda mais a produção.

O estado de Goiás vive situação parecida e a quebra na produtividade já varia entre 10% e 11%. Também era prevista uma produção recorde, que terá de ser reavalidada nos mesmos moldes de MT.

Por outro lado, as lavouras de milho safrinha das regiões centro-sul e sul de Mato Grosso do Sul, responsáveis por 70% do total da produção, são beneficiadas por chuvas regulares. No Paraná, os solos apresentam boa capacidade hídrica e as lavouras, em fase de florescimento e frutificação, não devem ser afetadas, apesar da redução de área plantada, de 1,9 milhões de hectares para 1,3 milhões. São Paulo vive o mesmo bom momento e não existem anomalias que possam comprometer a boa produtividade das plantações.

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Fonte:
Revista Globo Rural

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