Bovespa oscila sem tendência e dólar marca R$ 1,77; ação da Vivo sobe 7,8%
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) alterna momentos de recuperação e desvalorização na rodada de negócios desta terça-feira, sem que a ponta de venda ou de compra predomine. A euforia de ontem com o pacote de 750 bilhões de euros deu lugar a dúvidas e incertezas dos investidores sobre a capacidade das economias mais problemáticas da Europa reduzirem seus deficits e voltarem a crescer. A inflação chinesa, que ficou acima das expectativas, é outro dado que desanima os negócios: teme-se que Pequim anuncie novas medidas para esfriar o crescimento.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, retrai 0,09%, aos 65.392 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,66 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,45%.
A Portugal Telecom rejeitou ontem à noite uma oferta de 5,7 bilhões de euros (cerca de US$ 7,3 bilhões) feita pelo grupo espanhol Telefônica pela participação dessa companhia portuguesa na holding brasileira de telecomunicações Vivo. A oferta, com preços bem acima dos praticados pelo mercado, despertou uma corrida pelas ações da operadora brasileira, que sobem 7,8% na Bovespa.
O dólar comercial foi negociado por R$ 1,776, em um declínio de 0,05%. A taxa de risco-país marca 204 pontos, número 2,39% abaixo da pontuação anterior.
Entre as principais notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o nível de emprego no setor industrial teve um aumento de 0,7% em março ante fevereiro, pelo terceiro mês consecutivo.
O governo chinês apontou inflação de 2,8% nos preços ao consumidor em abril, acima das projeções de mercado (2,7%), enquanto a produção industrial teve aumento de 17,8% para o mesmo mês. As vendas de varejo subiram 18,5%. Os dois últimos indicadores mostraram desempenho abaixo das estimativas do setor financeiro.
Ontem à noite, o grupo Pão de Açúcar revelou um lucro líquido de R$ 126,2 milhões para o primeiro trimestre deste ano, 33% acima do registrado no mesmo período de 2009.
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