Volume e qualidade determinam valorização do feijão
Diante da oferta curta e da dificuldade para encontrar produto de qualidade extra, as cotações romperam, ainda em março, a barreira dos R$ 100. No mês passado, a saca do carioca alcançou picos de R$ 170 em algumas regiões. “70% da oferta que temos hoje no mercado é de feijão antigo, tipo comercial. Por isso, quem quer produto de maior qualidade está tendo que pagar mais por isso”, relata Sandra. Segundo ela, um preço justo para o quilo do feijão no varejo seria de R$ 3, equivalente a R$ 120 a saca no atacado e R$ 100 ao produtor. O valor cobre os custos de produção, entre R$ 60 e R$ 70, e garante pequena margem de lucro ao agricultor.
Maior produtor de feijão do país, com 2,3% da oferta total, o Paraná colhe agora a safra da seca. Cerca de um quarto dos 186 mil hectares cultivados já foram colhidos. O potencial é para 292 mil toneladas, 19% menos que no ano anterior, segundo a Seab. Na safra das águas, a produção estadual somou 483 mil toneladas em 318 mil hectares.
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