Feijão: MT investe no grão, principalmente como rotação de cultura
O agricultor Ivo Paulo Braun não deixa o milho de lado, mas investe no feijão tipo carioca há mais de dez anos na região de Primavera do Leste. A produção, segundo ele, ainda é meio tímida, mas é um começo. Ele espera colher em torno de 12 mil sacas esse ano. Só na região sul de Mato Grosso, foram plantados cerca de 1,2 mil hectares de feijão carioca grupo pérola. O custo chega a R$ 1,2 mil por hectare.
“No ano retrasado os preços foram muito bons. No ano passado, foi plantado muito feijão. As colheitas e a produtividade foram boas. Com isso, caiu bastante o preço. Pelo fato de o preço estar em baixa no final do ano, nesse começo de ano poucos plantaram. A expectativa nossa é que seja bom”, falou seu Ivo.
O feijão caupi ocupa na região cerca de 55 mil hectares. Em outra área, o feijão está presente desde 2007 e sempre apresenta bons números. São 4,6 mil hectares plantados. O engenheiro agrônomo Osmar Boschilia disse que em média, um hectare do caupi custa de R$ 500,00 a R$ 700,00.
“Ele se torna interessante porque é uma cultura pós-safra principal, ou seja, a soja”, falou Boschilia.
O caupi também é conhecido como feijão de corda. Em Mato Grosso chegou a pouco mais de três anos.
“No ano passado já chegou a mais de 750 mil sacas exportadas”, contou o agricultor Moacir Tomazetti.
Só de feijão caupi são mais de 150 mil hectares plantados em Mato Grosso. A expectativa dos produtores nesse ano é de que o Estado produza 2,2 milhões de sacas do grão.
A Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, resolveu investir em testes. Um deles está sendo realizado em uma fazenda com o BRS Marataoã.
A Índia é o país que mais compra o feijão caupi de Mato Grosso.
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Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT
NO MATO GROSSO DO JEITO QUE ESTA INDO QUEM NÃO TEM IRRIGAÇÃO O SOL VAI LEVAR TUDO