Análise de mercado do boi gordo
Lygia Pimentel <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
médica veterinária
Scot Consultoria
Após forte retração das escalas, o mercado trabalha em ambiente firme na maioria das regiões. A boa condição das pastagens nas praças pecuárias e o alto preço dos animais de reposição tiram a atratividade das vendas imediatas.
Em São Paulo as escalas atendem 4 dias, em média, variando entre mínimo de 1 e máximo de 6 dias. Hoje, os frigoríficos menores abriram ordens de compra que chegam aos R$80,00/@, a prazo, livre do imposto. As indústrias de maior porte adotam uma postura mais comedida, com valores que chegam aos R$78,00/@, nas mesmas condições, comprando a maior parte de animais fora do estado.
Para as indústrias exportadoras, é mais compensatório trazer animais de praças vizinhas, pois há maior facilidade em tirar proveito dos incentivos gerados pela restituição do ICMS cobrado nas operações interestaduais. Sendo assim, o valor oferecido pelos animais do Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais está mais alinhado.
No Pará já tem frigorífico estreitando a diferença entre o valor pago pelo boi e pela vaca gorda. Em média, a diferença gira em torno de 10%, entretanto, já tem indústrias que oferecem apenas -8% pela fêmea.
No mercado atacadista os preços permanecem estáveis, com expectativa de aumento da demanda com a chegada do início de abril.
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