Ferrugem avança nas lavouras de Mato Grosso
Publicado em 06/01/2010 08:33
O número de focos da ferrugem asiática na safra 2009/2010 de soja em Mato Grosso está 2.433% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Projeto Antiferrugem, divulgados nesta terça-feira (5) pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) mostram que subiu de 3 para 76 a quantidade de incidências da doença nas lavouras mato-grossense cultivadas com o grão, entre o mês de novembro do ano passado até ontem.
A maior incidência ocorreu na região Sul do Estado, onde foram encontrados 59 focos, representando 77,6% dos casos registrados nesta safra em Mato Grosso. Nessa região, 16 amostras com ferrugem asiática foram detectadas no município de Itiquira. A pesquisa também mostrou que na região Norte foram observados 8 focos da doença. Já na região Oeste, foram 9.
Entre os municípios, Alto Taquari contabilizou 12 amostras com a ferrugem; em Pedra Preta foram 6; em Sapezal 4 e em Diamantino foram detectaram outras 3 amostras infectadas. Já em Campo Novo dos Parecis, Tangará da Serra e Sinop, 2 amostras analisadas em cada cidade continham o foco da doença. Para o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, o sinal é de atenção quanto a qualidade e gastos com a lavoura.
Segundo ele, a preocupação dessa safra aumentou porque os focos da ferrugem asiática apareceram antes do previsto, provocados pelo excesso de chuva em quase todas as regiões do Estado. De acordo com o levantamento da Aprosoja, no total de novembro até ontem, foram 1,882 mil amostras analisadas pelo projeto, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 985 amostras, o que representou um crescimento de mais de 100% na quantidade analisada.
As amostras estão sendo coletadas pelos próprios sojicultores e pelos supervisores de campo da associação. Elas são levadas para análise nos 18 mini-laboratórios da entidade que estão localizados nos municípios núcleos. O presidente da Aprosoja alerta ainda que a incidência da doença poderá aumentar se as chuvas continuarem bem distribuídas ao longo deste mês. "Por isso não pode haver falhas no monitoramento e nem nas aplicações de fungicidas, que devem ser feitas no momento certo e nas quantidades indicadas por técnicos". Com o aumento das aplicações de defensivos, Silveira diz estar apreensivo quanto às perdas nas lavouras. Segundo ele, a safra de soja em Mato Grosso ainda é incerta levando em conta os prejuízos com a doença
A maior incidência ocorreu na região Sul do Estado, onde foram encontrados 59 focos, representando 77,6% dos casos registrados nesta safra em Mato Grosso. Nessa região, 16 amostras com ferrugem asiática foram detectadas no município de Itiquira. A pesquisa também mostrou que na região Norte foram observados 8 focos da doença. Já na região Oeste, foram 9.
Entre os municípios, Alto Taquari contabilizou 12 amostras com a ferrugem; em Pedra Preta foram 6; em Sapezal 4 e em Diamantino foram detectaram outras 3 amostras infectadas. Já em Campo Novo dos Parecis, Tangará da Serra e Sinop, 2 amostras analisadas em cada cidade continham o foco da doença. Para o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, o sinal é de atenção quanto a qualidade e gastos com a lavoura.
Segundo ele, a preocupação dessa safra aumentou porque os focos da ferrugem asiática apareceram antes do previsto, provocados pelo excesso de chuva em quase todas as regiões do Estado. De acordo com o levantamento da Aprosoja, no total de novembro até ontem, foram 1,882 mil amostras analisadas pelo projeto, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 985 amostras, o que representou um crescimento de mais de 100% na quantidade analisada.
As amostras estão sendo coletadas pelos próprios sojicultores e pelos supervisores de campo da associação. Elas são levadas para análise nos 18 mini-laboratórios da entidade que estão localizados nos municípios núcleos. O presidente da Aprosoja alerta ainda que a incidência da doença poderá aumentar se as chuvas continuarem bem distribuídas ao longo deste mês. "Por isso não pode haver falhas no monitoramento e nem nas aplicações de fungicidas, que devem ser feitas no momento certo e nas quantidades indicadas por técnicos". Com o aumento das aplicações de defensivos, Silveira diz estar apreensivo quanto às perdas nas lavouras. Segundo ele, a safra de soja em Mato Grosso ainda é incerta levando em conta os prejuízos com a doença
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Fonte:
A Gazeta
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