Embrapa: Pesquisadores do exterior analisam incidência da brusone do trigo em MS
Os campos experimentais com lavoura de trigo da Embrapa Agropecuária Oest (Dourados, MS), foram visitados, na sexta-feira (14), pelo pesquisador Etienne Duveiller do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT), no México, e pelo pesquisador Andreas von Tiedemann da Universidade de Gottingen, na Alemanha. Guiados pelo pesquisador da Embrapa, Augusto Cesar Pereira Goulart, eles vieram observar a incidência da brusone do trigo.
Os dois pesquisadores, que já visitaram lavouras em Planaltina (DF), Formosa (GO), Uberlândia e São Gotardo (MG) e, depois de Dourados, seguiram para Londrina (PR), constataram potencial para produção de trigo nos lugares por onde passaram, apesar de não serem áreas de cultivo tradicionais.
Segundo Duveiller, do Cimmyt, a ocorrência da brusone é “muito intrigante”. “Nós precisamos entender mais da epidemiologia da doença.
Sem isso não encontraremos uma solução para combatê-la, porque as variedades disponíveis não são muito resistentes”, explicou.
Para Tiedemann, é essencial a realização de mais pesquisas sobre a doença. “É preciso conhecer melhor a epidemiologia e a biologia da brusone, além de um trabalho conjunto que poderia ser desenvolvido pela Embrapa, pelo Cimmyt e pela Universidade de Gottingen”, disse.
De acordo com os pesquisadores, como a eficiência dos fungicidas é limitada, é preciso integrar três táticas para combater a brusone:
cultivares resistentes, fungicidas mais eficientes e melhor época de plantio.
Brusone
A brusone é uma das principais doenças que limita o crescimento do cultivo de trigo no Brasil. Atualmente, é considerada uma doença economicamente importante, com danos que podem comprometer até 60% da produção no Brasil, na Bolívia e no Uruguai. Como o fungo depende de umidade e altas temperaturas para se instalar, a doença é fator limitante para a expansão da cultura nas condições do Brasil Central, principalmente nos sistemas de sequeiro.
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