Soja: Mercado inverte o sinal e volta a subir na Bolsa de Chicago nesta 3a
O mercado da soja na Bolsa de Chicago inverteu o sinal e voltou a subir ainda na manhã desta terça-feira (1). Perto de 9h35 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam pouco mais de quatro pontos nos principais vencimentos, com o maio valendo US$ 10,19 e o agosto, US$ 10,30 por bushel.
A soja em grão volta a receber um novo apoio do dólar, que sobe mais de 1,5% na CBOT, bem como do milho, que também sobe mais de 1% na manhã de hoje.
Ademais, os traders ainda terminam de digerir os últimos que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgaram nesta segunda-feira (31).
Os traders sentiram a pressão de estoques trimestrais maiores nos EUA sendo divulgados ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), mais do que encontraram força na área de plantio que deverá ser 4% menor em relação à safra anterior e o movimento continua hoje.
A redução de área há muito vinha sendo esperada e, por isso, não foi novidade suficiente, na proporção em que foi reportada, para promover uma alta nova entre os futuros da oleaginosa. Do mesmo modo, estoques mais altos em um momento em que a demanda pelo grão norte-americano está mais baixa - pela guerra comercial e pela natural competitividade maior da soja do Brasil em função do momento da temporada - são um fator que preocupa mais.
Assim, daqui em diante os traders monitoram ainda mais o clima nos EUA, as relações comerciais dos EUA e o comportamento da demanda, ainda muito focada na soja brasileira.
Ontem, a junção de baixa em Chicago, no dólar e nos prêmios tirou até R$ 4,00 do flat price da oleaginosa no Brasil.
Analistas e consultores acreditam que o mercado ainda deve enfrentar muita volatilidade à frente, em especial por conta do clima, mas também pelas mudanças que os números de área deverão sofrer daqui em diante.
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