Preço do milho na B3 sobe quase 1% nesta 5ªfeira de olho no dólar, Argentina e demanda
A quinta-feira (30) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3).
Segundo a análise da Agrinvest, os futuros do milho apresentaram leves valorizações na B3, mesmo com quedas em Chicago, já que o fortalecimento do dólar ante ao real acaba equilibrando o cenário.
“Além disso, o mercado segue cauteloso perante o atraso do plantio do milho safrinha no Brasil e ao clima quente e seco nos próximos dias para a Argentina”, dizem os analistas da Consultoria.
Ainda nesta quinta-feira, a Bolsa de Cereais da Argentina informou que a qualidade das lavouras de milho no país segue caindo, chegando ao índice de 22% das áreas sendo avaliadas como ruins.
O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca que os preços seguem com folego para continuar avançando na B3, já que não há muito milho no mercado brasileiro, a colheita de verão ainda não ganhou ritmo e a demanda de fevereiro já deve ser maior com a indústria nacional de ração.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
O vencimento março/25 foi cotado à R$ 76,03 com elevação de 0,41%, o maio/25 valeu R$ 76,00 com alta de 0,60%, o julho/25 foi negociado por R$ 71,77 com ganho de 0,87% e o setembro/25 teve valor de R$ 71,55 com valorização de 0,92%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve algumas elevações neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações nas praças de Sorriso/MT e Porto de Santos/SP.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro tiveram um dia de movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT), devolvendo parte dos ganhos acumulados no último pregão.
De acordo com os analistas da Agrinvest, o aumento dos temores sobre a tarifação que Donald Trump pretende implementar sobre o México e o Canadá pesou no mercado, que acredita que algumas medidas já comecem a ser aplicadas na virada do mês, com tarifas graduais, que podem começar entre 10 e 15%.
“No caso do milho, o México pode diminuir as compras nos Estados Unidos e passar a comprar mais no Brasil, já que o país está buscando ofertas para embarque em junho. Já o Canadá, é comprador de etanol de milho nos EUA”, relata a consultoria.
O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,90 com desvalorização de 6,75 pontos, o maio/25 valia US$ 5,01 com queda de 6,00 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 5,04 com perda de 4,75 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,66 com baixa de 3,75 pontos.
Esses índices representaram queda com relação ao fechamento da última quarta-feira (29), de 1,36% para o março/25, de 1,18% par ao maio/25, de 0,93% para o julho/25 e de 0,80% para o setembro/25
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