Soja renova máximas em meses em Chicago, com altas de mais de 2%, puxadas pelo farelo e clima na AMS
Os futuros da soja, mais uma vez, dispararam na Bolsa de Chicago e sobem mais de 20 pontos na tarde desta terça-feira (21) entre os contratos mais negociados. Perto de 14h35 (horário de Brasília), o contrato março tinha US$ 10,56 e o maio, US$ 10,66 por bushel. O mercado do grão acompanhava a alta forte do farelo, de mais d e3%, refletindo preocupações com as condições climáticas da Argentina.
"O farelo de soja sobe de olho nas chuvas insuficientes da Argentina", informa a Pátria Agronegócio, que complementa ainda com a o fato de que novas tarifas do governo Trump não foram imediatamente implementadas, o que deu ainda mais fôlego às cotações.
Há uma nova onda de calor prevista para a Argentina e o sul do Brasil que, se confirmada, deverá tirar ainda mais potencial produtivo das lavouras de ambas as regiões. E com isso, os preços da soja na CBOT acabam testando suas máximas em quatro meses neste pregão. "O farelo acelerou o movimento de alta nesta tarde, puxando a soja e o milho na carona. O contrato março/25 está testando máximas de 8 de outubro", informa a Agrinvest Commodities.
Além disso, o atraso da colheita no Brasil também está no radar. O excesso de chuvas prejudica os trabalhos de campo em áreas-chave de produçao do país, em especial no Mato Grosso neste momento. E mais chuvas podem voltar a cair de forma expressiva na região central do Brasil nos próximos dias. Com isso, há um atraso também nos embarques brasileiros de soja.
"As nomeações de exportação estão em 5,9 milhões de toneladas, dois milhões menores do que no ano ano anterior", complementa a Agrinvest.
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