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Paraná colhe 2% da área de soja e vê piora na condição da lavoura, diz Deral

Publicado em 14/01/2025 11:51 e atualizado em 14/01/2025 13:32

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SÃO PAULO (Reuters) - A colheita de soja do Paraná 2024/25 atingiu 2% da área cultivada até segunda-feira, ante 7% em 15 de janeiro de 2024, informou nesta terça-feira o Departamento de Economia Rural (Deral), registrando também uma piora nas condições das lavouras.

Até a semana anterior, o órgão do governo ainda não registrava um percentual colhido no Estado, um dos três maiores produtores da oleaginosa no Brasil.

Os números do Deral indicam ainda uma piora na condição da lavoura, em meio ao tempo seco em algumas áreas.

"A colheita da soja continua vagarosa, com produtividade abaixo da média. A preocupação com as chuvas irregulares aumentou com mais esta semana de tempo seco em grande parte do Estado, com técnicos de campo apontando perdas e encurtamento do ciclo e consequente antecipação da colheita", afirmou um relatório.

"Regiões mais quentes e arenosas devem concentrar os problemas."

O Paraná tem 83% de sua safra de soja avaliada como "boa", ante 90% da área nesta condição na semana anterior. Em 15 de janeiro do ano passado, somente 64% das áreas tinham a melhor avaliação. O Estado passou a ter 2% da área em condição ruim, versus 1% na semana anterior.

O Deral ponderou, contudo, que há áreas que ainda podem produzir acima do esperado caso as chuvas retornem, bem como áreas que foram beneficiadas por precipitações nesta semana.

A previsão climática indica a chegada de mais chuvas nos próximos dias.

A safra do Paraná 2024/25 está estimada em 22,18 milhões de toneladas, o que seria um crescimento de 20% na comparação com a temporada anterior, afetada pela seca.

O Paraná ainda não registra colheita de milho primeira safra, segundo dados do Deral, que apontou também que 1% da área projetada com a segunda safra foi semeada.

"Para o milho, as expectativas de produção de grãos seguem acima do esperado, inclusive com ótimas produtividades nas primeiras áreas colhidas. Em regiões mais quentes, porém, podem haver perdas na cultura", comentou o Deral em relatório.

"O milho safrinha (segunda safra), por sua vez, está aguardando melhores condições para o plantio."

O Deral projeta a primeira safra em 2,65 milhões de toneladas, alta anual de 5%, segundo a última previsão de meados de dezembro, enquanto a segunda safra está estimada em 15,54 milhões de toneladas, alta de 24% ante 2024.

(Por Roberto Samora)

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Fonte:
Reuters

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