Soja sobe mais de 1,5% e maio busca os US$ 10,60 em Chicago; clima adverso na AMS em foco

Publicado em 13/01/2025 13:54
Argentina e sul do BR sofrem com calor e falta de chuvas; Centro-Norte do BR tem excesso de umidade

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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago vêm intensificando seus ganhos no pregão desta segunda-feira (13) e vão acompanhando altas de mais de 2% entre os preços do farelo também na CBOT. "O mercado está atento ao clima e a uma possível greve de funcionários em uma grande esmagadora de soja da Argentina", explica o time da Agrinvest Commodities, referindo-se à empresa Vicentin. "A empresa é a segunda maior em capacidade de esmagamento, passando das 21 mil toneladas/dia", complementa a consultoria. 

Assim, perto de 13h50 (horário de Brasília), os preços do grão subiam entre 16,75 e 21,75 pontos nos principais vencimentos - ou mais de 1,5% -, levando o março a US$ 10,44 e o maio a US$ 10,57 por bushel. O óleo também trabalhava em campo positivo, porém, com ganhos mais limitados. Outro mercado que atuava como força adicional a soja era o trigo, com mais de 2% de alta. 

No paralelo, o clima preocupa. Há excesso de chuvas já impactando na colheita do Centro-Norte do Brasil, enquanto a falta delas e as altas temperaturas no sul do país e na Argentina preocupam, uma vez que as lavouras vêm registrando perda de potencial produtivo em função das adversidades.

"O modelo GFS, gerado nessa manhã, de modo geral aponta para os próximos 10 dias no Brasil, acumulados leves a moderados na região sul, sudeste e centro-oeste, já no MATOPIBA é previsto acumulados moderados a intensos. Na Argentina, prevê-se acumulados leves no centro-leste da região agrícola, com clima seco ao sul do país", informou o Grupo Labhoro. "O modelo europeu, gerado na madrugada, difere do GFS ao apontar nos próximos 10 dias no Brasil, acumulados intensos no MT, GO, MS e PR, com tendência de seca no sul do RS. Na Argentina, o modelo aponta chuvas somente ao norte de Santa Fé".

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou uma nova venda de soja para a China nesta segunda-feira de 198 mil toneladas, o que se somou ao dados do relatório altista reportado pelo órgão na última sexta-feira (10) e também atuam como catalisador para os ganhos na CBOT. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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