Mercado sem pressão de venda sustenta cotações e milho fecha 4ªfeira subindo na B3
A quarta-feira (08) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 70,53 e R$ 76,03.
De acordo com a análise da SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho teve uma quarta-feira de preços firmes, seguindo o ritmo de retomada das negociações neste início de ano.
“O mercado segue sem pressão de venda nas principais praças, o que sustenta as cotações. Novidade no dia foi o início de negócios de exportação no Porto de Rio Grande para fevereiro”, relata o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari.
Os analistas da Agrinvest, relatam ainda que, os próximos dias devem seguir marcados por chuvas na faixa central do Brasil, o que pode atrasar a colheita da soja.
“Isso poderá refletir na perda da janela ideal de milho safrinha 2025 em algumas regiões, o que é crucial para a definição dos rendimentos, especialmente no Mato Grosso”, diz a consultoria.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
O vencimento janeiro/25 foi cotado à R$ 74,01 com alta de 0,56%, o março/25 valeu R$ 76,03 com valorização de 2,03%, o maio/25 foi negociado por R$ 74,08 com elevação de 1,37% e o julho/25 teve valor de R$ 70,53 com ganho de 0,64%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve mais ganhos do que perdas. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Sorriso/MT, enquanto as valorizações apareceram em Jataí/GO, Rio Verde/GO, Itapetininga/SP e Campinas/SP.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro, finalizaram as atividades desta quarta-feira com movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT).
De acordo com a análise da SAFRAS & Mercado, a valorização do dólar em relação a outras moedas impacta negativamente as cotações, reduzindo a competitividade do cereal norte-americano no mercado internacional. Além disso, a ausência de uma demanda robusta, especialmente de grandes compradores como a China, intensifica a pressão para a queda nos preços.
Rafael Silveira, Analista na Safras & Mercado, destaca ainda que, o mercado está se movimentando de maneira lateralizada nesta semana aguardando a divulgação do novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na próxima sexta-feira (10), consolidando os números da safra norte-americana.
O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,54 com desvalorização de 4,00 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,62 com perda de 3,25 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 4,65 com baixa de 2,50 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,42 com queda de 1,25 pontos.
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