Futuros do milho seguem baixa do dólar e perdem posições na B3 nesta terça-feira
A terça-feira (07) chega ao fim com os preços futuros do milho registrando movimentações levemente negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 70,88 e R$ 74,55.
De acordo com a análise da Agrinvest, o enfraquecimento do dólar e o milho praticamente estável em Chicago acabaram refletindo na ligeira desvalorização dos futuros de milho na B3 nesta terça-feira, enquanto os preços no spot continuam firmes.
“Os próximos dias seguirão marcados por chuvas na faixa central do Brasil, o que pode atrasar a colheita da soja. Isso poderá refletir na perda de janela ideal para o milho safrinha 2025 em algumas regiões, o que é crucial para a definição dos rendimentos”, comentam os analistas da consultoria.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
O vencimento janeiro/25 foi cotado à R$ 73,57 com queda de 0,51%, o março/25 valeu R$ 74,55 com perda de 0,28%, o maio/25 foi negociado por R$ 73,08 com baixa de 0,44% e o julho/25 teve valor de R$ 70,08 com desvalorização de 0,64%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve poucas elevações neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações somente nas praças de Jataí/GO e Rio Verde/GO.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro finalizaram o pregão de terça-feira dentro da estabilidade.
O analista da Royal Rural, Ronaldo Fernandes, explicou que o mercado financeiro e a proximidade do fim do ano fiscal mantiveram esse cenário de estabilidade em Chicago.
A Agrinvest aponta ainda que o dólar caiu forte na segunda-feira após uma suposta postagem de Donald Trump dizendo que as tarifas se restringiriam a setores estratégicos. Depois, o novo presidente norte-americano postou que as tarifações não seriam desta maneira e a moeda dos Estados Unidos voltou das mínimas.
Mais para o final do pregão, um fortalecimento nos preços do óleo de soja trouxe alguma recuperação aos ativos, que ficaram quase no zero a zero nesta terça-feira.
O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,58 com elevação de 0,25 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,65 com alta de 0,50 pontos, o julho/25 valeu US$ 4,68 com ganho de 0,25 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,43 com valorização de 0,50 pontos.
Esses índices representaram altas de 0,05% para o março/25, de 0,11% para o maio/25, de 0,05% para o julho/25 e de 0,11% para o setembro/25.
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