Milho: Apesar de altas em Chicago e do dólar frente ao dólar, B3 fecha no vermelho nesta 2ª feira

Publicado em 16/12/2024 18:21
Vendas mais intensas do cereal pesaram sobre o mercado nacional

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Os preços terminaram o pregão desta segunda-feira (16) com estabilidade na Bolsa de Chicago, testando ligeiros ganhos entre os principais vencimentos. As altas variaram de 1,75 a 3 pontos, com o março valendo US$ 4,51  o julho a US$ 4,55 por bushel. Segundo explicaram analistas da Agrinvest Commodities, o apoio central vem da boa demanda pelo milho americano neste momento. De outro lado, porém, o que ainda limita as altas é a pressão sobre a soja.

Além disso, "na semana passada, o milho em Chicago alcançou seus maiores níveis desde junho devido ao corte nos estoques finais da temporada 2024/25 dos EUA. Apesar disso,a boa perspectiva com a safra de soja e milho na América do Sul acaba limitando os ganhos para o cereal", informou ainda a consultoria. 

De acordo com as últimas informações do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportadas na última quinta-feira (12), no ano comercial 2024/25, as vendas de milho dos EUA já totalizam 35,181,1 milhões de toneladas, acima do registrado há um ano, quando o volume era de pouco mais de 27 milhões. A estimativa é de que as exportações americanas sejam de 62,87 milhões de toneladas, a qual foi recentemente revisada para cima pela instituição em seu boletim mensal de oferta e demanda mensal, no último dia 10.

MERCADO NA B3

Na B3, os futuros do cereal também concluíram a segunda-feira com estabilidade, porém, do lado negativo da tabela. As baixas foram de 0,2% a 0,7% entre as posições mais negociadas, mesmo com pequenas altas em Chicago e com o dólar subindo frente ao real nesta primeira sessão da semana. A moeda americana fechou o dia com R$ 6,09 e alta de 0,99%. 

O janeiro fechou o dia com R$ 74,00, o março com R$ 73,12 e o setembro com R$ 68,80 por saca. 

"Apesar do câmbio favorável, o farmer selling da soja andou pouco na semana passada. Enquanto isso, as vendas de milho foram mais fortes, com um milhão de toneladas, representando pouco mais de 1% da safrinha. A relação soja-milho continua muito favorável para a comercialização do cereal, fator este que tem trazido certa pressão ao mercado, diante do aquecimento da oferta nas últimas semanas. Apesar disso, os preços no mercado físico continuam firmes", complementa a Agrinvest. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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