Nova Zelândia suspende exportações de aves após primeiro caso de gripe aviária H7
SYDNEY, 2 de dezembro (Reuters) - A Nova Zelândia informou na segunda-feira que suspendeu todas as exportações de aves após detectar uma variante altamente patogênica da gripe aviária em uma granja avícola na Ilha Sul.
Testes confirmaram o subtipo H7N6 da gripe aviária em uma granja rural de frangos na região de Otago, disse a Biosecurity New Zealand em uma declaração. É diferente da cepa H5N1 que se espalhou globalmente e levantou temores de transmissão humana.
"Até que tenhamos resolvido a situação nesta fazenda, e supondo que nenhum outro problema apareça em nenhum outro lugar, poderemos exportar novamente", disse o Ministro de Biossegurança e Segurança Alimentar, Andrew Hoggard, à Rádio Nova Zelândia após o anúncio.
"O período de incubação é de no máximo 21 dias, então saberemos nesse momento qual é a situação."
A Biosecurity New Zealand disse que não houve relatos de outras aves doentes ou mortas em outras granjas avícolas, e nenhuma preocupação com a saúde humana ou segurança alimentar. Ela acrescentou que era seguro consumir ovos e produtos avícolas completamente cozidos.
"Estamos levando a descoberta a sério... nossos testes mostram que ela não tem relação com a cepa H7 que foi identificada na Austrália no início deste ano", disse o vice-diretor-geral da Biosecurity New Zealand, Stuart Anderson, em um comunicado.
Reportagem de Renju Jose em Sydney; Edição de Tom Hogue e Kate Mayberry
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