Preços do açúcar perdem mais de 1% em NY e fecham semana com variação negativa
Por conta de um dólar mais forte nesta sexta-feira (08) e chuvas no Centro do Brasil, os preços do açúcar registraram baixas superiores a 1% entre os contratos mais negociados das bolsas de Nova York e Londres. Com essa queda, as cotações registraram uma variação negativa na comparação com a semana anterior.
Em Nova York, o contrato março/25 registrou uma queda de 0,38 centavos (-1,71%), sendo negociado a 21,82 centavos/lbp. O maio/25 recuou 0,28 centavos (-1,36%), encerrando o dia a 20,39 centavos/lbp. O julho/25 desceu 0,20 centavos (-1,01%), cotado a 19,62 centavos/lbp, enquanto o outubro/25 fechou em baixa de 0,17 centavos (-0,87%), valendo 19,41 centavos/lbp.
Na semana, o contrato março/25 recuou 0,25 centavos (-1,13%), partindo de 22,07 centavos/lbp em 1º de novembro. O maio/25 teve uma baixa de 0,11 centavos (-0,54%), enquanto o julho/25 apresentou uma leve alta de 0,02 centavos (+0,10%). O outubro/25, por sua vez, subiu 0,05 centavos (+0,26%).
Na Bolsa de Londres, o contrato dezembro/24 recuou US$ 6,30 (-1,12%), fechando a US$ 556,60 por tonelada. O março/25 caiu US$ 7,00 (-1,22%), sendo negociado a US$ 569,20 por tonelada. O maio/25 registrou uma baixa de US$ 7,80 (-1,37%), fechando a US$ 561,40 por tonelada, enquanto o agosto/25 terminou o dia com uma perda de US$ 6,80 (-1,23%), cotado a US$ 544,80 por tonelada.
Na Bolsa de Londres, o contrato dezembro/24 apresentou uma leve queda de US$ 1,40 (-0,25%) em relação ao início da semana. O março/25 teve um recuo de US$ 0,60 (-0,11%), enquanto o maio/25 caiu US$ 3,10 (-0,55%). Já o agosto/25 apresentou uma leve redução de US$ 3,30 (-0,60%).
Interferências nos preços
Como destacou o Barchart, a alta do dólar, que estimula a venda externa pelos produtores brasileiros, esteve somada à previsão de chuvas no Brasil, que exerceram pressão sobre os preços durante toda esta semana. “O açúcar tem estado sob pressão esta semana, com o açúcar de NY registrando uma baixa de 2 semanas na segunda-feira e o açúcar de Londres registrando uma baixa de 1-1/2 mês na quarta-feira com previsões de chuva benéfica no Centro-Sul do Brasil que aliviam as preocupações sobre a seca excessiva”, reforça o site internacional.
Nesta semana, Lívea Coda, analista de açúcar e etanol da Hedge Point Global Markets, já havia apontado que a falta de notícias associada às recentes chuvas na região Centro-Sul e previsões climáticas favoráveis estão deixando o açúcar mais exposto a fatores externos ao seu mercado. Entretanto, ela ainda aponta que, com a aproximação da entressafra no Brasil, existe uma tendência de alta até o início do próximo ano que ajuda a sustentar as cotações.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro, indicador Cepea Esalq mostra o açúcar cristal branco, em São Paulo, com alta de 0,16%, cotado em R$ 166,09/saca. O açúcar cristal em Santos (FOB) tem valor de R$ 156,50/saca, após desvalorização de 0,80%. O cristal empacotado, em São Paulo, subiu 0,05% e foi a R$ 16,8866/5kg. O refinado segue cotado em R$ 3,7603/kg. O VHP tem preço de R$ 111,81/saca.
Em Alagoas, também com base no que mostra o indicador Cepea Esalq, o preço do açúcar está em R$ 152,32/saca. Na Paraíba, a cotação é de R$ 158,25/saca. Em Pernambuco, o adoçante vale R$ 151,57/saca.
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