Irã minimiza importância das eleições nos EUA e se diz pronto para confronto
DUBAI (Reuters) - Os meios de subsistência dos iranianos não serão afetados pelas eleições nos Estados Unidos, disse a porta-voz do governo, Fatemeh Mohajerani, nesta quarta-feira, depois que Donald Trump declarou vitória na votação presidencial.
Autoridades árabes e ocidentais disseram à Reuters que Trump pode reimpor sua "política de pressão máxima" por meio de sanções mais severas contra a indústria petrolífera do Irã e dar poder a Israel para atacar suas instalações nucleares e realizar assassinatos.
"As eleições nos EUA não são realmente da nossa conta. Nossas políticas são estáveis e não mudam com base em indivíduos. Fizemos as previsões necessárias anteriormente e não haverá mudanças no modo de vida das pessoas", disse Mohajerani, de acordo com a agência de notícias semioficial Tasnim.
A Guarda Revolucionária não reagiu diretamente à vitória eleitoral de Trump, mas disse que Teerã e seus grupos armados aliados na região estão prontos para o confronto com Israel.
"Os sionistas não têm o poder de nos confrontar e devem esperar por nossa resposta... nossos depósitos têm armas suficientes para isso", disse o vice-chefe da Guarda, Ali Fadavi, na quarta-feira, quando se espera que Teerã responda aos ataques de Israel em 25 de outubro em seu território que mataram quatro soldados.
Em seu primeiro mandato, Trump reaplicou as sanções ao Irã depois que se retirou de um pacto nuclear de 2015 entre o Irã e as potências mundiais que havia restringido o programa nuclear de Teerã em troca de benefícios econômicos.
(Reportagem da Redação de Dubai)
0 comentário
Wall Street fecha em alta após dados de atividade
Ibovespa sobe e chega nos 129 mil pontos com Petrobras; tem ganho na semana
Dólar fecha estável antes de anúncios do governo na área fiscal
Dólar sobe e euro recua para menor cotação em dois anos após dados do PMI
STOXX 600 salta mais de 1% e atinge pico em uma semana com impulso do setor imobiliário
S&P 500 e Dow Jones atingem máximas de uma semana após dados de PMI dos EUA