B3 fecha 3ªfeira com elevações e preço do milho atinge maior patamar do ano no Brasil
A terça-feira (29) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 73,25 e R$ 76,80, com avanços de até 1,9%.
O vencimento novembro/24 foi cotado à R$ 73,25 com ganho de 1,31%, o janeiro/25 valeu R$ 76,97 com valorização de 1,58%, o março/25 foi negociado por R$ 76,80 com alta de 1,19% e o maio/25 teve valor de R$ 74,30 com elevação de 1,92%.
Conforme análise da Agrinvest, a continuidade do movimento de alta do milho em Chicago, junto ao fortalecimento do dólar em relação ao real, impulsionou os preços futuros do milho na B3 nesta terça-feira.
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“Com isso, o cereal atinge seu maior patamar do ano, com o contrato para novembro/24 superando os R$ 73,00 a saca e o janeiro/25 próximo de R$ 77,00 a saca”, destaca.
Os analistas da consultoria apontam ainda que, “a redução na oferta de milho na América do Sul e na Ucrânia deslocou a demanda para os Estados Unidos, dando suporte às cotações na CBOT”.
Nesta terça-feira (29), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até este momento em outubro alcançou 5.339.796,5 toneladas. O volume representa 63,2% do total exportado no mesmo mês do ano passado, que ficou em 8.448.437,7 toneladas.
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A média diária de embarques nestes 19 primeiros dias do mês ficou em 281.041,9 toneladas, representando queda de 30,1% com relação a média diária embarcadas de outubro do ano anterior, em ficou em 402.306,6 toneladas.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve altas e baixas neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT e Dourados/MS. Já as valorizações apareceram em Cândido Mota/SP, Itapetininga/SP, Campinas/SP e Porto de Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
“No mercado interno, apesar do ritmo lento do programa de exportação, a forte demanda e as incertezas sobre as safras de soja e milho safrinha mantêm um cenário positivo para as cotações”, dizem os analistas da Agrinvest.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho também tiveram movimentações positivas ao longo do pregão desta terça-feira.
O vencimento dezembro/24 foi cotado à US$ 4,13 com valorização de 3,00 pontos, o março/25 valia US$ 4,27 com alta de 2,25 pontos, o maio/25 era negociado por US$ 4,35 com elevação de 1,75 pontos e o julho/25 teve valor de US$ 4,39 com ganho de 1,25 pontos.
Esses índices representaram avanços, com relação ao fechamento da última segunda-feira (28), de 0,73% para o dezembro/24, de 0,53% para o março/25, de 0,40% para o maio/25 e de 0,29% para o julho/25.
Sócio e Assessor de Investimentos da Getreide Investimentos, Marcelo Gavlik, aponta que as cotações do milho em Chicago receberam apoio dos preços do trigo, que se valorizaram nesta terça-feira com as condições climáticas adversas para o desenvolvimento das lavouras do cereal nos Estados Unidos.
Além disso, Gavlik cita o papel da forte demanda por milho dos EUA também dando suporte às cotações, uma vez que boas parte da oferta do grão neste momento está no país, o que obriga compradores internacionais buscarem o milho por lá.
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