China deve reduzir taxa de juros e de empréstimos

Publicado em 19/09/2024 09:32

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XANGAI (Reuters) - A China deve reduzir suas principais taxas de juros e de empréstimos nesta sexta-feira, de acordo com uma pesquisa da Reuters, depois que o corte grande de juros pelo Federal Reserve eliminou alguns dos riscos de quedas acentuadas do iuan.

A divergência da política monetária e o enfraquecimento do iuan têm sido as principais restrições que limitam os esforços de Pequim para afrouxar a política monetária nos últimos anos.

Porém, com o banco central dos EUA dando início ao seu ciclo de afrouxamento monetário com uma redução de 0,5 ponto percentual nesta semana, maior do que o habitual, analistas e operadores acreditam que Pequim tem mais espaço de manobra para a política monetária.

A taxa primária de empréstimos (LPR), normalmente cobrada dos melhores clientes dos bancos, é calculada todos os meses depois que 20 bancos comerciais designados apresentam propostas de taxas ao Banco do Povo da China.

Em uma pesquisa da Reuters com 39 observadores do mercado realizada esta semana, 27, ou 69%, de todos os entrevistados esperavam que tanto a LPR de um ano quanto a de cinco anos sejam reduzidas.

Entre os 12 entrevistados restantes, dois previram uma redução apenas na LPR de cinco anos, enquanto os outros 10 não previram nenhuma alteração em nenhuma das taxas.

E, como a taxa de recompra reversa de sete dias se tornou a principal taxa de política monetária do banco central, os participantes do mercado esperam que o banco central reduza o custo de empréstimo da ferramenta de liquidez de curto prazo antes de reduzir as LPRs.

A China surpreendeu os mercados ao cortar as principais taxas de juros de curto e longo prazos em julho, sinalizando a intenção das autoridades de fortalecer o crescimento econômico.

Dados econômicos de agosto, incluindo empréstimos e de atividade, surpreenderam negativamente e aumentaram a urgência de implementar mais medidas de estímulo para sustentar a economia, disseram observadores do mercado.

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Fonte:
Reuters

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