Milho fecha com baixas em Chicago e na B3 em dia de realização de lucros
Os preços futuros do milho fecharam o dia com baixas tanto na CBOT quanto na B3 nesta sexta-feira (10). Na bolsa brasileira, as baixas foram leves e variaram entre 0,33% e 0,38% entre os contratos mais negociados.
O setembro/24 fechou em R$ 64,49/sc, redução de 0,33%. O novembro teve a mesma desvalorização percentual e terminou cotado em R$ 67,24/sc. O janeiro/25 teve queda de 0,38% e encerrou o dia com valor de R$ 70,25/sc. O março/25 subiu 0,21% e foi a R$ 71,52/sc.
Segundo Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, as baixas desta terça-feira ocorreu por conta de um movimento de realização de lucros, porém, para ele, a tendência é de alta para os preços no Brasil. “Hoje o pessoal está fazendo um pouquinho de lucro. Ele está caminhando para o lado de cima, esse é o rumo dele. Não tem muito escape, porque o milho também, a exemplo da soja interna, ele está descasando das posições de Chicago”, afirmou.
No mercado físico, o milho teve valorização de 1,79% em Não-Me-Toque/RS e em Nonoai/RS e foi a R$ 57,00/sc em ambas a praças. Em Sorriso/MT, a queda foi de 1,16%, indo a R$ 42,70/sc. No Porto de Santos houve uma valorização de 3,08% e o preço foi a R$ 67/sc.
Mercado internacional
Na Bolsa de Chicago, as quedas foram um pouco maiores. O setembro/24 encerrou o dia cotado em US$ 3,76/bushel, redução de 1,24%. O dezembro/24 teve redução de 0,74% e foi a US$ 4,04/bushel. O março/25 perdeu 0,65% e terminou a sessão em US$ 4,23/bushel. O maio/25 ficou cotado em 4,34/bushel, redução de 0,57%.
Para Brandalizze, essa queda foi um movimento técnico, mas que ganha força com o relatório do USDA divulgado na segunda-feira (09). Entretanto, ele não espera que grandes quedas aconteçam nos próximos dias, pois os preços do ceral já está em um patamar baixo.
“A gente tem que levar em consideração, o relatório do USDA veio com 5% do milho colhido americano. A média é 3%. Milho americano a todo vapor na colheita, 29% das lavouras de milho estão em maturação, a média é 24%, formando grão é 74%, ou seja, a safra está bem evoluída, qualidade do milho é uma qualidade boa. Acaba tirando um pouquinho do fôlego de alta que o mercado do milho poderia ter hoje. Mas o milho não tem tendência de baixa porque ele está muito barato”, explicou Brandalizze.
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