No SIAVS 2024, PhageLab apresenta pesquisa inédita realizada no sul do Brasil com uso de inteligência artificial e fagos para sustentabilidade da agroindústria
Uma das maiores produtoras de fagos do mundo, a PhageLab apresentará pesquisa inédita a partir de seu trabalho em campo no sul do Brasil, com o uso inovador de inteligência artificial (IA) e machine learning (ML). Os resultados serão apresentados no SIAVS Talks, parte do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS) em São Paulo, evento patrocinado pela companhia. Pablo Cifuentes, Chief Technology Officer (CTO) da PhageLab, subirá ao palco no dia 08 de agosto, às 12h, trazendo dados inéditos de sua plataforma proprietária de tecnologia para mapear e reduzir bactérias multirresistentes a antimicrobianos na principal região produtora do país.
O trabalho em campo nos últimos 3 anos com a indústria local permitiu adotar, conjuntamente com os produtores, melhores práticas de manejo, aumentando a eficácia dos tratamentos e, por outro lado, criando novos produtos para atender às necessidades e realidade dos granjeiros. Com isso, a PhageLab busca contribuir para elevar a forma como as carnes de frango são produzidas e exportadas de maneira segura e sustentável - do Brasil para o mundo.
"Acreditamos no potencial transformador da ciência, e no Brasil como uma enorme potência para exportação. Estamos profundamente comprometidos em aumentar a competitividade do país no palco global, acessando novos mercados com regras rigorosas de biossegurança e segurança alimentar. Além disso, a aplicação dos fagos feitos sob medida para bactérias específicas brasileiras não só promove a saúde e o bem-estar animal, como também contribui para a redução do uso de produtos químicos e bactericidas, minimizando os efeitos adversos sobre animais e seres humanos, enquanto contribuímos para maior sustentabilidade setorial - tema tão importante nesta edição do SIAVS”, destaca Cifuentes.
A PhageLab utiliza inteligência artificial e machine learning para diagnóstico de bactérias específicas do Brasil e recomendação de tratamento com fagos feitos sob medida, alcançando uma eficácia de 93%. Fundada em 2010 no Chile, a empresa foi reconhecida como uma das 100 startups pioneiras em tecnologia pelo Fórum Econômico Mundial em 2024.
Este ano, a startup lançou o 'FÓRMIDA-A', um produto desenvolvido para combater a Escherichia coli em aves, que já foi aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e está sendo utilizado por produtores no Brasil. Esse foi o primeiro tratamento para E.coli a base de fagos aprovado pelo MAPA na história do Brasil. Já o INSPEKTOR-B, que atua para eliminar a salmonella, é amplamente adotado no Brasil.
A PhageLab tem ampliado significativamente sua atuação no país, um dos principais mercados avícolas do mundo. Os investimentos recebidos pela startup também têm sido direcionados para fortalecer a infraestrutura, expandindo a capacidade de produção da empresa para atender ao crescente mercado brasileiro, além de promover a transferência de conhecimento e inovação contínua na agroindústria brasileira.
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