Pesando câmbio x Chicago, preços do milho segue estáveis no Brasil e travando vendas
Os últimos dias estão sendo de movimentos lateralizados para os preços do milho no mercado brasileiro. Na visão de Francisco Queiroz, Analista do Itaú BBA, essa estabilidade vem de uma queda de braços entre o câmbio e a Bolsa de Chicago (CBOT).
O Analista explica que, por um lado, as altas do dólar ante ao real estão sustentando os preços e deixando o milho brasileiro mais competitivo no mercado internacional, mas por outro, a pressão vinda de Chicago e da colheita da segunda safra do Brasil atuam para baixar as cotações no país.
Neste cenário, sem grandes alterações nos preços, a comercialização de milho no Brasil segue bastante atrasada. Queiroz destaca que apenas 35% da safra já foi vendida contra a média de 45% para este período do ano nas última 5 temporadas.
Olhando para o mercado internacional, o destaque fica por conta do bom desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos e das preocupações com relação a demanda mundial, já que a China se mantém afastada da compra de milho neste momento.
Confira a íntegra da entrevista com o Analista do Itaú BBA no vídeo.
0 comentário
Getap 2024: premiação deve ter altas produtividades para o milho inverno 24
Cotações do milho recuam nesta quinta-feira na B3 e em Chicago
Preços futuros do milho começam a quinta-feira na estabilidade
Radar Investimentos: Plantio do milho na Argentina alcançou na última semana 38,6%
Milho inverte o sinal e termina o dia com pequenas altas na Bolsa de Chicago
Milho caminha de lado em Chicago nesta 4ª com pressão do trigo, mas suporte do petróleo