Cooxupé: Parque cafeeiro tem armazenamento hídrico abaixo de 50% e temperaturas muito acima da média
Apesar da condição do tempo ser positiva para o andamento da colheita do café, as temperaturas mais altas registradas em áreas de arábica e o déficit hídrico já registrado nas principais regiões produtoras, continuam chamando atenção do setor no Brasil.
Os dados mais recentes divulgados pela Cooxupé confirmam que além da falta de chuva, as temperaturas também ficaram muito acima da média nas áreas de atuação da cooperativa, que inclusive acende um alerta para a atual condição do parque cafeeiro na principal área de produção de café do Brasil.
"Podendo, assim, acarretar prejuízo no desenvolvimento da safra de 2025. Devido às altas temperaturas e baixa umidade do solo, é evidente o estresse que as plantas foram submetidas. Há relatos, inclusive, de escaldadura e murcha foliar pelo Departamento Técnico da Cooxupé", afirma.
De acordo com o mapa do Sismet, houve uma grande amplitude térmica registrada no mês passado. No município de Guaxupé, a máxima chegou a 32,6ºC, enquanto em Cabo Verde, a mínima foi de 6,5ºC.

"Este fator que pode alterar o metabolismo das plantas causando elevado consumo de energia. Além da redução de carboidratos ou interefência no processo de divisão e diferenciação celular", afirma a publicação. Em comparação com o mesmo perído no passado, as temperaturas ficam pelo menos 2 graus acima do que o registrado.
O mapa de déficit hídrico divulgado também chama atenção, sobretudo na comparação com junho de 2023. As altas temperaturas e baixa precipitação resultaram em uma maior taxa de evapotranspiração. "Este quadro, se persistir, poderá favorecer o processo de desfolha das lavouras", disse.
De acordo com os dados, todas as áreas do Sul de Minas Gerais apresentam armazenamento de água do solo abaixo de 42,6%, "acionando alerta para o período de seca", conforme publicou a cooperativa.


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