Suinocultura independente: mercado arrefece no encaminhamento para o final do mês
O mercado da suinocultura independente nesta quinta-feira (25) esfriou em relação às semanas anteriores. Lideranças do setor apontam o fator 'fim de mês', que reduz o consumo na ponta final, além do aumento dos preços desestimulares, em certa medida, as compras.
Em São Paulo, o mercado ficou estável em R$ 8,11/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"O mercado no varejo, por ser a última semana do mÊs, a tendência é de estabilidade no consumo. Por outro lado há uma redução na oferta de suínos pela redução do peso. Há então uma oferta e demanda equilibrados, justificando a manutenção dos preços", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro, o preço ficou estável em R$ 8,00/kg vivo pela terceira semana consecutiva, agora, sem acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"Mercado de carnes mostrou alguma resistência aos novos patamares de preços, mas o de cevados continua enxuto e firme. Isso permite a manutenção do preço do mercado atual.", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal caiu, saindo de R$ 7,55/kg vivo para R$ 7,53/kg vivo.
"O mercado aqui está um pouco mais parado. Vimos que os preços da carcaça do suíno abatido caíram esta semana, e conforme o pessoal dos frigoríficos com quem eu conversei, a mercadoria não rodou bem esta semana como estava rodando semana passada. Acredito que esta esfriada seja por conta do final do mês e porque subiu um pouco o preço, mas acredito que na próxima semana, com a entrada dos salários, os preços voltem a melhorar", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
No estado do Paraná, entre os dias 18/07/2024 a 24/07/2024, o indicador do preço do quilo so suíno vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 0,52%, fechando a semana em R$ 7,82/kg vivo.
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