Suinocultura independente: mercado segue com altas para os preços nesta quinta-feira (11)
Os preços dos animais comercializados nas Bolsas de Suínos comercializados de forma independente nesta quinta-feira (11) tiveram alta na maior parte das praças produtoras. Há boa demanda do mercado externo pela carne suína brasileira, além da oferta mais restrita de animais, segundo lideranças do setor.
Em São Paulo, o mercado teve alta, saindo de R$ 7,80/kg vivo para R$ 8,00/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"O fundamento para este realinhamento é que o mercado internacional, as exportações, estão puxando os preços no mercado interno. A prova disso é de que os três Estados do Sul que, no seu histórico, sempre tiveram preço nominal diferentes da região Sudeste, e hoje apresentaram preços quase iguais, porque quem está comandando esta mudança é o mercado externo", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro, o preço saiu de R$ 7,80/kg vivo, agora ficou sem acordo, com preço sugerido em R$ 8,00/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"O mercado reagiu conforme o previsto quando somamos a escassez vindo do Sul com as boas expectativas. A partir desse momento vamos observar o comportamento dos preços de resistência, sabendo que não voltarão aos preços de suporte antigos. Mudamos de patamar para cima!", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, saindo de R$ 7,32/kg vivo para R$ 7,45/kg vivo.
"O mercado está mudando. O preço da carcaça já está em R$ 11,00, R$ 11,20, o preço tem subido, e precisamos disso para continuar na atividade. Vamos torcer para que este movimento de ascenção continue", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
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