Soja: Com pressão em Chicago, dólar e prêmios continuam como forças centrais para mercado brasileiro

Publicado em 08/07/2024 10:10 e atualizado em 08/07/2024 11:54
Eduardo Vanin
Nesta 2ª feira (8), baixas intensas refletem pessimismo no financeiro, clima melhor nos EUA e demanda ainda lenta pela oleaginosa americana.

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A semana começa com baixas intensas entre os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago. Segundo explica o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities, o mercado devolve os ganhos testados nos últimos dias, bem como reflete uma melhora do clima esperada para os EUA nos próximos dias e a demanda fraca pela soja dos EUA, a qual ainda está concentrada no Brasil. 

"A dúvida fica para o programa da safra que vem, que o USDA vê como 49,7 milhões de toneladas, maior do que a atual - que começou mais forte, mas não ganhou ritmo -  e o mercado se pergunta se a safra que vem já está em um ritmo mais lento, por que o USDA projeta um crescimento (das exportações) se o Brasil está mais barato, tanto no spot - agosto, setembro - quanto para a nossa nova safra", detalha Vanin. 

Assim, embora a demanda da China esteja crescendo, a oferta também está - incluindo a norte-americana, onde a demanda para exportação está fraca e o esmagamento não compensa - o que mantém uma pressão sobre as cotações na CBOT e exige atenção sobre os prêmios no mercado brasileiro. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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