Campeão do concurso de produtividade de milho verão do Getap produziu 270 sacas/ha
O Fórum Getap (Grupo Tático de Aumento de Produtividade) que aconteceu nesta quarta-feira (19) revelou os campeões do concurso de produtividade de milho verão/2024. Na sua 4ª edição, a competição contou com 162 inscritos de seis estados brasileiros e teve 48 áreas auditadas em duas categorias: sequeiro e irrigado.
Para se chegar ao vencedor, indicadores como produtividade e população obtida, número e peso de grãos por espiga, além de híbrido e tecnologia aplicada foram analisados durante a auditoria.
Ronei Gaviraghi, do município de Mangueirinha-PR foi o campeão na categoria sequeiro e alcançou a maior marca da competição - 270 sacas por hectare.
A segunda colocação ficou com Nilson de Paula Xavier Marchioro, de Ipiranga-PR, que colheu 256,3 sc/ha.
Egon Heinrich Milla, de Candói- PR, ficou com a terceira colocação e uma produção de 253,0 sc/ha.
Na categoria milho irrigado, destaque para Cláudio Castro, de Perdizes-MG, que colheu 258,2 sc/ha e conquistou o primeiro lugar.
O segundo colocado foi, Fabio Zandonai, de Cristalina-GO com a marca de 254,4 sc/ha e o terceiro colocado foi Bráulio Copetti Casarin, de Boa Vista do Cadeado-RS, que produziu 247,1 sc/ha.
De acordo com o Gustavo Capanema, Consultor do projeto Getap, a média da produtividade alcançada entre os participantes desta edição foi de 216 sacas/ha contra uma média Brasil de 98 sacas/ha com dados da Conab. Os números mostram o potencial de incremento de produtividade que o país ainda tem para o milho e consequentemente, para aumentar a oferta do cereal. De acordo com Capanema, o uso de tecnologias vem sendo incorporado a cultura nos últimos anos, mas ainda falta segurança do produtor para seguir investindo.
Para Anderson Galvão, CEO da Céleres e curador do concurso, o milho deixou gradativamente de ser um produto de mercado doméstico para se tornar uma commoditie de exportação. Com isso, as empresas aumentaram sua participação no segmento e as pesquisas ganharam investimentos, garantindo maior eficiência e melhores resultados ao agricultor. Mas Galvão reforça que o produtor de milho só vai tomar risco se a atividade for atraente e remuneradora.
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