CNA discute políticas para florestas plantadas e situação do setor de borracha natural
A Comissão Nacional de Silvicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, na terça (26), reunião para tratar sobre políticas para florestas plantadas, como o Plano de Ação para Recuperação e Manejo de Florestas (Floresta+Sustentável) e o Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (PNDF), além de abordar a situação do setor de borracha natural e as principais ações do grupo para 2024.
A reunião foi aberta pelo diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, para apresentar o novo presidente da Comissão, Antônio Ginack. O ex-presidente, Moacir Reis, assume o cargo de vice-presidente.
“Essa comissão é palco de grandes e importantes discussões e vamos buscar, cada vez mais, trazer temas ao debate que nos impactam diretamente, seja em relação à crise vivenciada pelos produtores de borracha, seja em relação às demais espécies florestais cultivadas”, disse Ginack.
Durante a reunião, a coordenadora do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas do Ministério da Agricultura, Jaine Cubas, fez uma apresentação sobre o Plano Floresta+Sustentável e o PNDF 2024, lançado recentemente Ministério da Agricultura.
“O objetivo do Plano de Ação para Recuperação e Manejo de Florestas é sustentabilidade ambiental, o desenvolvimento das cadeias produtivas, a inclusão social, geração de renda rural e aumento da produtividade”, destacou Jaine.
Segundo ela, para o desenvolvimento das ações é importante a parceria entre diversos setores da silvicultura brasileira. “A CNA representa diretamente o produtor rural, para quem esses planos são direcionados, precisamos trabalhar em sinergia para o desenvolvimento do setor”, disse a coordenadora do Mapa.
Ginack apresentou aos membros da comissão o atual cenário da borracha natural no país, com um recorte específico do estado de São Paulo, e mostrou toda a problemática vivenciada pelos produtores rurais.
“Nos últimos anos, tivemos quedas bruscas nos preços e aumento dos custos de produção. Somado a isso, estamos com uma grande escassez de mão de obra. Precisamos discutir estratégias para o setor e propor ações que minimizem as perdas para os produtores rurais”, explicou o presidente da Comissão.
A analista técnica da CNA, Eduarda Lee, destacou os principais eixos de atuação da comissão durante o ano, ressaltando a importância do índice da borracha natural e sua metodologia desenvolvida pela CNA. Ela também falou sobre o foco em energias renováveis, principalmente em relação a incentivos à produção e incremento da participação de biomassas na matriz energética brasileira, e ressaltou o acompanhamento e articulação nas esferas executiva e legislativa dos temas relacionados ao setor da silvicultura.
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