Atvos valoriza a força feminina no setor sucroenergético e reforça ações de educação profissionalizante no Oeste Paulista
A presença de homens na linha de frente sempre foi uma característica do agronegócio em todo o mundo. Porém, o empenho das mulheres em derrubar barreiras e a falta de mão de obra especializada em algumas regiões tem mudado essa realidade. Reconhecida por ter um índice de representatividade feminina maior do que a média do setor sucroenergético, a Atvos, uma das principais produtoras de biocombustíveis do Brasil, reforça ainda mais as ações do seu programa MOVA – Modelo Vivo de Aprendizagem, que capacitará, nos próximos três anos, 10 mil pessoas no mercado de trabalho, sendo que as mulheres serão o foco desta iniciativa.
É por meio das ações exclusivas para mulheres promovidas pelo programa que a Atvos tem alcançado reconhecimentos importantes na área da Diversidade & Inclusão no setor. Um deles foi o Selo Social “Empresa Amiga da Mulher”, concedido pelo governo estadual de Mato Grosso do Sul, por meio da Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM). As unidades Santa Luzia (USL) e Eldorado (UEL), localizadas em Nova Alvorada do Sul (MS) e Rio Brilhante (MS), respectivamente, foram agraciadas em 2022 e 2023 pelo título que destaca as melhores práticas inovadoras e programas educativos para promoção, valorização e defesa dos direitos da mulher no ambiente de trabalho.
O MOVA conta com um braço específico voltado para o desenvolvimento pessoal e profissional dos moradores das comunidades localizadas no entorno das operações: o Movimento Comunidade. Desde o seu lançamento, em 2021, mais de mil pessoas no Oeste Paulista, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás já foram qualificadas ou estão participando de capacitações atualmente. “Uma das maiores necessidades das empresas do agronegócio atualmente é a capacitação, pois ainda há um déficit de profissionais qualificados em relação ao que o mercado precisa. E, apesar da alta demanda, as mulheres têm mais dificuldade de inserção. Por isso, elas são nossa prioridade”, pontua Chafick Fair Luedy, diretor de Pessoas & Organização da Atvos.
Os cursos profissionalizantes gratuitos abordam áreas diversas, como operação de tratores, manutenção de máquinas agrícolas, operação de processos e auxiliar agrícola, sempre com turmas mistas ou compostas exclusivamente por mulheres. “Nosso principal objetivo é facilitar o acesso do público feminino ao mercado de trabalho, seja atuando na empresa, mediante oferta de vagas nas nossas unidades agroindustriais, ou no setor sucroenergético e no agronegócio em geral”, destaca o executivo. “Queremos transformar vidas ao mudar o ambiente e a cultura corporativa no nosso segmento a partir da educação, valorizando a força da presença feminina para cultivarmos um ambiente cada vez mais plural e sem disparidade de gêneros”, afirma.
MOVA e a capacitação das mulheres no Oeste Paulista
Na Atvos, Mariana Correiaé um grande exemplo prático do protagonismo feminino na companhia. Ainda cursando a faculdade de agronomia, se candidatou a uma vaga de estágio na Unidade Conquista do Pontal (UCP), em Mirante do Paranapanema, no Oeste Paulista. Hoje, ocupa o cargo de supervisora de tratos culturais. “Sempre quis trabalhar em usina de cana-de-açúcar e me inscrevi para realizar esse sonho. É uma área que já tem bastante diversidade, sem barreiras para as mulheres. Infelizmente, ainda há um estereótipo de que o agronegócio é voltado apenas para os homens, mas estamos aqui para superar obstáculos e desmistificar isso”, destaca.
Ainda segundo Mariana, que é responsável pelo pátio de compostagem e caldo pronto, na Atvos há chances reais de crescimento. “A empresa sempre nos capacita, o que contribui para continuarmos lapidando nosso talento. Nunca me vi em outro setor. Dizem que quando o açúcar entra no sangue é difícil sair. Espero continuar evoluindo e conquistando cada vez mais o meu espaço na Atvos”, garante.
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