Óleo despenca mais de 2% em Chicago, farelo acompanha e ambos pressionam soja antes do USDA
Os futuros da soja voltaram a recuar a passaram a registrar baixas fortes na Bolsa de Chicago antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira (8). Perto de 12h50 (horário de Brasília), as perdas variavam de 7 a 10 pontos nos principais vencimentos, com o maio sendo cotado a US$ 11,56 e o agosto a US$ 11,62 por bushel.
O grão vai na carona do óleo de soja, que perde mais de 2% na tarde desta sexta, levando o primeiro contrato a 45,27 cents de dólar por libra-peso, devolvendo toda a alta da sessão anterior. Além do do óleo, perde força também o farelo, que subiu bem no pregão de ontem, ajudando na pressão sobre a soja.
Assim, os mercados em Chicago - incluindo milho e trigo - se ajustam antes da chegada dos novos dados do USDA e as expectativas maiores estão, segundo analistas e consultores de mercado, sobre as atualizações em torno das novas safras da América do Sul - milho e soja de Brasil e Argentina - e aos estoques finais norte-americanos, em especial depois das importações de soja pelos EUA feitas no Brasil.
Os novos números serão reportados às 14h (Brasília).
Leia mais:
+ USDA: Expectativas para boletim de março estão sobre soja e milho do Brasil e Argentina
Ademais, o mercado ainda monitora o comportamento demandador da China, que segue comprando 'da mão para a boca', o macrocenário e os sinais cada vez mais claros da nova safra dos Estados Unidos.
0 comentário
Soja dá sequência às baixas em Chicago nesta tarde de 3ª feira
Última chuva em Itambaracá/PR foi antes do Natal e soja começa a sentir efeitos negativos
Lavouras de soja se desenvolvem bem no Mato Grosso, mas colheita vai demandar atenção
Chuvas bem distribuídas em Darcinópolis/TO ajudam desenvolvimento da soja
Dias seguidos de chuva preocupam para a soja em Tocantins, enquanto estiagem deixa Paraná em alerta
Outra guerra comercial EUA-China pode derrubar preço da soja norte-americana abaixo de US$9/bushel, diz Rabobank