Soja trabalha com estabilidade nesta manhã de 6ª feira em Chicago após testar mínimas em três anos
O mercado da soja opera com tímidas altas na manhã desta sexta-feira (23) na Bolsa de Chicago, depois de novas e agressivas perdas na sessão anterior. Por volta de 7h20 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 1 e 2,25 pontos nos contratos mais negociados, levando o março a US$ 11,49 e o maio a US$ 11,53. A perda dos US$ 11,50 no março - que já aconteceu ontem - foi mais um baque para um mercado já fragilizado.
Faltam novas notícias. Enquanto isso acontece, a pressão sobre os preços continua, com os traders trabalhando cenários já conhecidos. Ontem, os futuros da oleaginosa testaram suas mínimas desde dezembro de 2020, mais uma vez, e o quadro permanece bastante crítico. Assim, os pequenos ganhos da manhã de hoje trazem apenas um respiro.
Segundo explicam os analistas da Agrinvest Commodities, a pressão vem do lento programa de exportações dos EUA, o país ainda comprando soja e embarcando no Brasil, a soja brasileira mais barata do que a americana e os primeiros sinais da safra 2024/25 dos EUA. Ao mesmo tempo, atenção ao clima para a conclusão da safra argentina e a colheita em andamento no Brasil.
Ainda nesta sexta, o mercado espera também pelos números atualizados das vendas semanais para exportação pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
0 comentário

Soja: Mercado 2025/26 esteve mais ativo na semana do que o disponível, de olho no Chicago acima dos US$ 10,80

Soja fecha em queda na Bolsa de Chicago nesta 6ª, mas de olho nas chuvas intensas no Corn Belt

Soja tem manhã de estabilidade em Chicago nesta 6ª feira, mas atenta ao clima chuvoso no Corn Belt

China manterá papel central para soja e tem estocado mais, diz diretor da Dreyfus no Brasil

Soja fecha com leves altas e negócios no BR podem ser ainda mais atrativos no 2º semestre

Soja recua em Chicago com despencada forte do óleo e realização de lucros dos grãos nesta 5ª feira