Café: Semana de muita instabilidade com clima e estoques no radar termina com baixas para o arábica
O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Sem novidades nos fundamentos, o mercado do café continua monitorando as condições climáticas no Brasil e o produtor segue observando um "sobe e desce" constante nos preços.
Março/24 teve queda de 225 pontos, negociado por 191,95 cents/lbp, maio/24 teve desvalorização de 195 pontos, valendo 189 cents/lbp, julho/24 teve baixa de 175 pontos, cotado por 188,10 cents/lbp e setembro/24 teve queda de 145 pontos, valendo 188,10 cents/lbp.
"Os preços do café também tiveram algum impacto negativo desde quinta-feira, quando o grupo exportador brasileiro Comexim elevou sua estimativa de exportação de café do Brasil para 2023/24 para 44,9 milhões de sacas, de uma estimativa anterior de 41,5 milhões de sacas", acrescenta a análise do site internacional Barchart.
Em Londres, apesar da volatilidade apresentada durante o dia, o tipo conilon encerrou com baixas. Março/24 teve queda de US$ 50 por tonelada, negociado por US$ 3237, maio/24 teve queda de US$ 35 por tonelada, valendo US$ 3116, julho/24 registrou queda de US$ 25 por tonelada, cotado por US$ 3027 e setembro/24 teve baixa de US$ 18 por tonelada, valendo US$ 2944.
De acordo com a análise internacional, o compradores de café estão evitando comprar grãos robusta do Vietnã, uma vez que os custos de envio e os prazos de entrega aumentaram devido aos ataques dos rebeldes Houthi a navios comerciais no Mar Vermelho, o que levou alguns dos principais compradores mundiais de café robusta a reduzir as compras de grãos do Vietnã e garantir mais fornecimentos de robusta do Brasil.
O mercado trabalha com quebra signicativa na produção do Vietnã e da Indonésia, justamente os dois maiores produtores de robusta do mundo. No Vietnã, a quebra é estimada em mais de três milhões de sacas e na Indonésia em mais de dois milhões. Confira aqui a matéria que mostra os pontos que podem colocar o Brasil como protagonista deste mercado.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com ajustes em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,96% em Guaxupé/MG, valendo R$ 1.029,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,995, negociado por R$ 1.000,00, Araguari/MG registrou queda de 0,93%, cotado por R$ 1.060,00 e Franca/SP teve queda de 1,89%, valendo R$ 1.040,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,92% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.071,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,95%, cotado por R$ 1.040,00, Patrocínio/MG manteve a negociação por R$ 1.050,00 e Varginha/MG por R$ 1.080,00.
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