Milho da B3 tem novas quedas nesta 5ªfeira, mas Brandalizze vê cenário melhor no 2º semestre
A quinta-feira (18) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações recuaram até 1,7% e flutuaram na faixa entre R$ 63,75 e R$ 66,70.
O vencimento março/24 foi cotado à R$ 66,70 com desvalorização de 1,77%, o maio/24 valeu US$ 65,72 com baixa de 1,02%, o julho/24 foi negociado por R$ 65,23 com perda de 0,41% e o setembro/24 teve valor de R$ 63,75 com queda de 0,23%.
O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, aponta que a B3 continua com o mercado em queda diante da acomodação da chegada da safra de verão mesmo diante de uma indefinição sobre a safrinha.
“Ainda está indefinido, mas tem muita gente acreditando, principalmente no mercado investidor, que com a soja que morreu mais cedo, o produtor vai plantar a mesma área de milho. Eu acredito que não, acredito que a área de milho cai nessa safrinha porque o produtor não se preparou com insumos, ele comprou menos sementes e tem grande chance de cair a área”, diz.
O analista ainda destaca que devemos ter muita disputa pelo milho brasileiro em 2024 e isso pode aumentar os preços do cereal no país. “De setembro em diante vamos ter o exportador que exportamos 56 milhões de toneladas no último ano, o setor do etanol que está crescendo muito a demanda interna e temos o setor de ração que vai bater recorde histórico de demanda. Então o potencial do milho é melhor do que no ano passado”, aponta Brandalizze.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro encerraram o pregão de quinta-feira com movimentações no campo positivo da Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento março/24 foi cotado à US$ 4,44 com valorização de 1,75 pontos, o maio/24 valeu US$ 4,55 com alta de 1,25 pontos, o julho/24 foi negociado por US$ 4,63 com ganho de 1,00 ponto e o setembro/24 teve valor de US$ 4,68 com elevação de 0,50 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (17), de 0,45% para o março/24, de 0,44% para o maio/24, de 0,22% para o julho/24 e de 0,21% para o setembro/24.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram, com a maior parte da ação dos preços nsendo impulsionada pela compra de pechinchas, uma vez que os futuros da energia estavam estáveis esta manhã e os mercados de matérias-primas agrícolas continuam concentrados na melhoria das perspectivas de colheita na América do Sul.
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