Café: Chuvas trazem sensação de alívio, mas El Niño continua no radar e volatilidade deve ser mantida no médio prazo

Publicado em 03/01/2024 16:31 e atualizado em 03/01/2024 17:32
Fernando Maximiliano - Analista de Café da StoneX
A partir de agora números do Brasil serão determinantes para ajustar preços, afirma analista
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Café: Chuvas trazem sensação de alívio, mas El Niño continua no radar e volatilidade deve ser mantida no médio prazo

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O mercado futuro do café arábica encerrou a sessão desta quarta-feira (3) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Março/24 teve queda de 390 pontos, negociado por 186,25 cents/lbp, maio/24 teve baixa de 355 pontos, cotado por 184,10 cents/lbp, julho/24 teve queda de 335 pontos, valendo 184,40 cents/lbp e setembro/24 registrou queda de 330 pontos, valendo 185,20 cents/lbp. 

A previsão de chuva no Brasil pressionou as cotações neste pregão. Ainda assim, de acordo com Fernando Maximiliano - da StoneX Brasil, apesar do alívio, as condições não alteram os impactos das altas temperaturas registradas até aqui nas principais áreas de produção do país. O El Niño continua no radar e deve manter a volatilidade do mercado acentuada. 

A partir de agora, segundo o analista, os números de safra do Brasil serão determinantes para a formação de preço. Existe um consenso no mercado de que a safra 24 do Brasil será mais positiva, mas não uma supersafra como estimada anteriormente pelo mercado internacional. 

O ritmo de negócio ainda continua lento, com o produtor brasileiro aguardando para entender melhor o real potencial da produção do ciclo atual. No caso do conilon, o mercado também monitora a safra do Vietnã, em pleno andamento, após atrasos no ano passado. 

Em Londres, o tipo conilon também registrou 1,75% de baixa. Março/24 teve queda de US$ 49 por tonelada, negociado por US$ 2755, maio/24 teve queda de US$ 45 por tonelada, valendo US$ 2687, julho/24 teve queda de US$ 35 por tonelada, cotado por US$ 2630 e setembro/24 teve desvalorização de US$ 36 por tonelada, valendo US$ 2587. 

No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,94% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 990,00, Machado/MG teve baixa de 0,98%, valendo R$ 1.010,00, Varginha/MG teve queda de 2,94%, cotado por R$ 990,00, Campos Gerais/MG registrou queda de 2,41%, negociado por R$ 1.011,00 e Franca/SP teve queda de 1,94%, valendo R$ 1.010,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 1,90% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.030,00, Varginha/MG teve queda de 0,95%, cotado por R$ 1.040,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 2,28%, valendo R$ 1.071,00. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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