Brasil já fixou preço mais de 50% da exportação de açúcar de 2024/25, diz Archer
SÃO PAULO (Reuters) - As usinas brasileira elevaram as fixações de preços do açúcar na bolsa de Nova York em novembro, para 51,20% do produto que será exportado na próxima temporada 2024/25 (abril/março), informou nesta segunda-feira levantamento da Archer Consuting.
"Até o fechamento dos dados em 30 de novembro de 2023, observamos que as usinas efetuaram a fixação de preços de seus açúcares de exportação para um volume expressivo de mais de 13,3 milhões de toneladas de açúcar", disse o sócio-diretor da Archar, Arnaldo Correa, em nota.
Segundo ele, o preço médio alcançado foi de 22,39 centavos de dólar por libra-peso, versus valor atual de negociação na ICE nesta segunda-feira de pouco mais de 21 centavos/libra-peso.
"Novembro experimentou uma significante melhora no percentual de fixação das usinas, passando dos 43% apurados no mês passado (anterior) para os atuais 51,20%, apesar de o volume negociado na bolsa de NY ter sido quase 4% inferior ao volume de outubro/23...", afirmou.
No mesmo período do ano passado, as usinas estavam mais adiantadas em termos percentuais, tendo fixado 61% da safra 2023/2024.
"Acreditamos que o ritmo mais lento nas fixações... deve-se ao fato de as usinas estarem esperando por preços mais altos em linha com as expectativas do mercado que apostava num déficit global, na exclusão da Índia como exportador de açúcar, no congestionamento no porto de Santos, entre outros fatores", explicou.
A Archer estima um volume total de exportação de 26 milhões de toneladas de açúcar para a safra 2024/2025 do centro-sul do Brasil.
(Por Roberto Samora)
0 comentário

Açúcar fecha com altas em NY e Londres apoiado por ganhos do petróleo

Índia prevê produção maior e preços internacionais do açúcar caem

Açúcar/Cepea: Indicador cai 7% em maio

Açúcar: Preços caem com perspectiva de aumento de 19% na produção da Índia

Etanol e gasolina encerram maio em queda na comparação com abril, aponta Edenred Ticket Log

Mercado do açúcar se recupera, mas ainda opera sob pressão de ampla oferta global