ELOS Raízen completa 10 anos agregando valor à cadeia produtiva e é reconhecido pela ONU por fomento à sustentabilidade
A Raízen, referência global em bioenergia e terceira maior empresa brasileira em faturamento, acaba de publicar a primeira edição do Relatório de Impacto, com foco nos resultados alcançados pelo programa ELOS ao longo dos seus 10 anos de existência. A edição traz entre os destaques a conquista de 100% de assertividade no diagnóstico das fazendas de produtores de cana, o que significa que as ações propostas estavam condizentes com os desafios encontrados no campo, segundo o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), que também é parceiro da empresa nesta iniciativa junto com a Solidaridad.
O ELOS Raízen foi um programa desenvolvido com o propósito de dividir melhores práticas de sustentabilidade com a cadeia de fornecedores, bem como alavancar conhecimento e escala, desenvolver e cuidar de forma genuína da cadeia de valor, muito antes desse assunto se tornar tema central de qualquer discussão de negócios. O que torna pioneira a iniciativa da Raízen, que após 10 anos já registra importantes indicadores de crescimento e amadurecimento, tornando-se uma das frentes de destaque conectadas aos compromissos públicos da companhia com foco na sustentabilidade e na agenda 2030.
Dessa forma, é crescente o impacto da iniciativa a cada safra. Na safra 2022/2023, 81 fornecedores alcançaram a excelência do programa ELOS, que significa ser referência na adoção de boas práticas socioambientais e agronômicas que vão além dos requisitos legais. Juntos, esses produtores somam 140 mil hectares de terra cultivada e responderam por 11 milhões de toneladas de cana (cerca de 33% do volume comercializado com fornecedores). Para se ter uma ideia, na safra 2019/2020 foram registrados apenas 6,7 milhões de toneladas com essas características, o que representa um crescimento no volume de fornecedores em nível de excelência de mais de 60% nos últimos anos.
“O ELOS Raízen se destaca por ser pioneiro no setor sucroenergético e revolucionar a cadeia produtiva por meio da melhoria contínua e de práticas que respeitam os direitos humanos e trabalhistas, bem como o meio ambiente”, afirma o Diretor de Agronegócios da Raízen, Ricardo Berni. “A cultura da cana-de-açúcar desempenha um papel fundamental na economia brasileira, e a nossa dedicação com essa iniciativa não é apenas um dever, mas também um lembrete constante de que ainda há muito trabalho a ser feito para tornar essa indústria verdadeiramente sustentável e socialmente responsável”.
Um dos cases de sucesso do programa está no desafio enfrentado na safra 2022/2023, quando houve a integração dos produtores que forneciam matéria-prima para a Biosev, antes de sua fusão com as operações da Raízen. Após a apresentação das ferramentas e boas práticas importantes para o futuro da produção, os fornecedores aderiram à iniciativa e estão sendo acompanhados pelas equipes de campo. Outro marco importante está ligado às ações com foco em direitos humanos.
Além de promover a segurança como parte da cultura, a Raízen investiu, por meio do programa, na melhoria das condições de vida e de bem-estar dos funcionários envolvidos na cadeia produtiva de cana-de-açúcar. O projeto Alojar, implementado na safra 2023/2024 na região de Piracicaba (SP) conta hoje com 44 alojamentos participantes e mais de 960 trabalhadores migrantes alojados. No fim do projeto, os participantes dos alojamentos com maior pontuação serão reconhecidos e premiados.
O meio ambiente é outro pilar fundamental do Programa Elos. Atualmente a colheita da matéria-prima é feita de maneira mecanizada por 98,5% dos nossos fornecedores, sendo adotada a colheita manual apenas em terrenos onde o uso de máquinas é inviável. Além disso, o relatório destaca o fato de que a empresa é signatária do Protocolo Agroambiental Etanol Mais Verde e integrante do Plano de Auxílio Mútuo Externo (Pame), portanto, não incentiva a queima controlada e, por meio da campanha “Quem ama a terra não chama o fogo”, promoveu 22 carreatas com fornecedores de cana e associações de produtores, com o objetivo de conscientizar a população.
“Estamos falando de um programa completo em suas frentes de atuação. Entre tantas outras ações, também mantemos o ELOS atualizado com as mais recentes inovações para aprimorar o manejo das lavouras. Isso não apenas aumenta a eficiência da produção, mas reduz a necessidade de insumos, como água e fertilizantes, minimizando o impacto ambiental”, diz Berni. “A colheita mecanizada, por exemplo, além de aumentar a eficiência no campo, reduz a exposição dos trabalhadores a condições físicas desafiadoras. Já a agricultura de precisão, que envolve a adaptação das práticas agronômicas com base em dados específicos de cada área, resulta em uma gestão mais eficiente dos recursos e, consequentemente, em uma produção mais sustentável”.
Com uma proposta de valor integrada, desde o início dos programas Elos e Jornada Cultivar (iniciativa que visa oferecer as melhores soluções para produtores parceiros da Raízen em toda sua jornada de negócios), houve a facilitação de cerca de R$1 bilhão em financiamentos para fornecedores, por meio da triangulação com o banco parceiro das condições que os produtores não conseguiriam em contratações convencionais.
“Nosso objetivo é ser um amplo ecossistema de soluções desenvolvidas por nós para gerar valor tanto aos produtores de cana-de-açúcar quanto a outros públicos, como clientes e demais instituições parceiras”, conclui o diretor de agronegócios da Raízen. “O Elos Raízen celebra 10 anos, renovando seu compromisso de impulsionar o setor sucroenergético e buscando elevar as práticas socioambientais em toda a cadeia”.
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