Açúcar amplia perdas nas bolsas de NY e Londres nesta tarde de 3ª com foco no BR
As cotações futuras do açúcar recuam mais de 1% nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de terça-feira (28). O mercado é pressionado com produção do adoçante na 1ª quinzena de novembro no Centro-Sul do Brasil acima do esperado pelos operadores.
Por outro lado, o financeiro positivo exerce alguma limitação sobre as perdas.
Por volta das 12h39 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha desvalorização de 1,40%, a 26,82 cents/lb. Em Londres, o principal vencimento tinha baixa de 1,54%, negociado a US$ 734,10 a tonelada.
O mercado estende perdas nesta tarde de terça-feira com atenção dos operadores para os dados de produção no Centro-Sul do Brasil acima do esperado na 1ª quinzena de novembro, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).
A produção de açúcar na primeira metade de novembro totalizou 2,19 milhões de toneladas, segundo a entidade da indústria. Essa quantidade, quando comparada àquela registrada na safra 22/23 de 1,67 milhão de t, representa aumento de 32,09%.
Uma pesquisa de analistas realizada pela S&P Global Commodity Insights apontava moagem de 2,15 milhões de t para o período.
No financeiro, por outro lado, o petróleo tinha altas de mais de 1% nesta tarde, o que limita as perdas do adoçante nas bolsas externas. O óleo mais valorizado tende a impactar na decisão de produção das usinas, se será mais voltado ao açúcar ou etanol.
Além disso, o dólar tinha queda sobre o real, o que também tende a dar suporte aos preços externos do adoçante por impactar nas exportações.
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