Ibrafe: Brasil importa mais de 58 mil toneladas de Feijões
O mercado de Feijão na semana passada, com vendas medianas e muitos compradores presentes em São Paulo na última sexta-feira. Houve até mesmo venda de 3000 sacas de Feijão-carioca Dama 9/9,5 por R$ 270 com 30 dias de prazo no domingo. Se trouxer para o valor presente, seria algo pouco mais do que R$ 268 à vista. O produtor paulista, apesar do avanço da colheita, tem conseguido manter as cotações.
É importante lembrar que os Feijões de melhor qualidade estão saindo agora, pois havia, em consequência das chuvas, mercadoria com vários tipos de defeitos, entre eles manchas e brotados. Com a previsão de tempo bom, a expectativa é de que a qualidade seja ainda mais valorizada. Para o produtor argentino, os desafios são ainda maiores do que no Brasil.
Ao longo deste ano, muitos não viram outra forma de se manter seguro com seus recursos, que não fosse guardar a mercadoria e não arriscar ficar com recursos em bancos. Ainda assim, o Brasil importou daquele país somente Feijão-preto até o final de setembro, totalizando 41 mil toneladas.
Entre Alubias e um pouco de vermelho, chegou a 58 mil toneladas. A boa gestão na produção nacional pode elevar a produção nacional. Não só temos este déficit como temos também exportação que, lentamente mas de forma sólida, vai se fazendo presente nos últimos anos, chegando até setembro deste ano a cerca de 5 mil toneladas. É pouco, mas pode aumentar muito. Tenho insistido que, com a saída da China do mercado mundial como exportador destes Feijões, haverá espaço para avançarmos neste Feijão.
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